— miraculous;

Localizada em Nova York, a enfermaria tem uma entrada bastante escondida e dramática: num dos becos sujos e ignorados da cidade, uma velha e abandonada cabine telefônica vermelha funciona como um elevador. Para fazê-la ir até o subsolo, onde se encontra a enfermaria, um papel instrui, em grego, para que os semideuses disquem os números "6472285687" ("miraculous"). Desse modo, lenta e silenciosamente, o compartimento começa a descer.

Assim que a cabine chega até o subsolo, é possível enxergar uma recepção ampla, completamente mobiliada com móveis brancos e limpos. Alguns sofás e mesinhas estão espalhados pelo local, assim como algumas revistas de assuntos variados, para que o semideus possa se distrair caso precise esperar. O chão e as paredes são de mármore branco, e diversos quadros estão espalhados por ali, sendo a maioria cubista. No chão, alguns vasos de cactos podem ser encontrados.

Mais à frente, uma balcão de madeira branca se localiza em frente a uma porta do mesmo material. Muito embora a recepção quase sempre esteja vazia, um sino dourado e barulhento fica disponível, de modo que o paciente pode tocá-lo para chamar por atendimento. Assim, a Curandeira — Flora Greenwood — sai de dentro do seu consultório e aparece na abertura, comunicando-se com o semideus com seu forte sotaque britânico.

O consultório no qual ela atende é amplo e organizado, possuindo várias alas, sendo cada uma separada por uma cortina branca. Dentro de cada ala há uma maca, uma mesinha e uma pia disponíveis, e o paciente pode se estabelecer ali pelo tempo que achar necessário. Já a decoração é um tanto quanto peculiar: mosaicos de autoria da própria garota estão espalhados pela sala, e todos tem como material insetos já mortos, como besouros e borboletas; flores também estão distribuídas por ali, sendo que há uma espécie diferente em cada mesa disponível no local. Além disso, a música baixa que toca no ambiente varia de um extremo a outro, o que pode fazer um rock pesado tocar logo após uma música clássica.

A mesa de Flora é arrumada, embora cheia. Enquanto ervas medicinais e ingredientes de poções estão guardados com cuidado nas gavetas, o tampo de madeira é enfeitado por diversos vidros, todos contendo insetos mortos. Também há revistas sobre plantas empilhadas de um lado, além de uma caixinha verde fechada que contém materiais de costura.

Vez ou outra, quando nenhum paciente está precisando de ajuda, Flora pode ser encontrada cuidando das plantas presentes, ou até mesmo usando uma lupa para costurar um inseto morto. Ainda assim, a garota mantém uma higiene impecável, lavando as mãos e os braços sempre que precisa abandonar suas distrações.


• Quando chegarem à enfermaria, relatem a interação com a Curandeira, assim como o que aconteceu com vocês e o que estão sentindo. Desse modo, será possível atendê-los da melhor forma.

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• Flora Greenwood, filha de Atena

Flora analisava o corpo cansado de Lilith e, mesmo que estivesse buscando por ferimentos graves, o sorriso animado ainda se fazia presente em seu rosto. Com passadas rápidas, aproximou-se da semideusa e a levou para dentro da área de atendimento, fazendo-a se sentar numa maca localizada do lado de um cacto.

— Lilith, esse é George, o Cacto. Vocês vão se dar bem enquanto você espera, imagino. — E, com um aceno, Greenwood saiu saltitando em direção ao fundo da enfermaria.

Preparou dois recipientes para a mistura de ingredientes, e preparou uma poção diferente em cada. Ao misturar, o primeiro assumiu uma coloração avermelhada, enquanto o segundo se tornou verde. Satisfeita, Flora os segurou com cuidado e os levou de volta até Lilith, que a esperava pacientemente.

— Beba as duas. O gosto deve ficar ruim se misturado, mas é o que teremos pra hoje. — Entregou os recipientes e, com uma piscadela, afastou-se. — Pode ficar o tempo que precisar para se recuperar.

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O homem em sua recepção se mostrava impaciente e, dando de ombros, Flora se aproximou aos pulinhos. O sorriso de sempre estava presente em seu rosto e, quando falou, foi de forma animada.

— Olá, bonitinho. Entre, por favor. — Enquanto levava o semideus até uma das macas, analisou-o brevemente. — Deuses, você está acabado. Espere um momento.

Greenwood se dirigiu até os fundos, separando ingredientes para preparar duas poções. Após misturá-los, esperou que o líquido assentasse e levou ambos os recipientes até o paciente que a aguardava. Entregou os vidrinhos, sorrindo.

— Beba. Vai te fazer melhorar.

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Ao se deparar com um garoto em sua enfermaria, Flora sorriu e bateu palminhas de empolgação. Conseguia perceber que ele não estava tão ferido ou desgastado, mas sua ajuda o faria ficar perfeito. Sendo assim, aproximou-se e o guiou até uma das alas interiores.

— Olá, querido! Sente-se aqui enquanto eu preparo minha poção. Caso se sinta melhor tendo companhia, esse ao seu lado é o Felix! — Apontou para a samambaia ao lado da maca, e logo em seguida se afastou para os fundos da enfermaria.

Misturou alguns ingredientes necessários e os remexeu, dando origem a uma poção de regeneração. O líquido de cor verde e cheiro doce não parecia muito atraente, mas Greenwood segurou o recipiente e o levou até o paciente de qualquer forma.

— Beba tudinho!


Ao ver uma outra Curandeira em sua enfermaria, Flora correu para a abraçar.

— Olá, queridinha! É bom ver vê-la. Como está se sentindo? — Fora uma pergunta retórica, obviamente, pois era capaz de analisar a saúde da garota. Sendo assim, sentou-a em uma maca e se concentrou. — Asclépio, uma ajudinha, por favor?

Imediatamente, suas mãos assumiram um tom brilhante de verde, e a britânico encostou as palmas nas têmporas da semideusa à sua frente. Em questão de segundos, sentiu que era o suficiente.

— Prontinho!

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— Olá, Violet, é um prazer! — Disse animada, já encaminhando a semideusa para dentro da enfermaria. Assim que indicou uma das macas para a garota, pediu para que ela esperasse e se dirigiu ao fundo do local.

Separou ingredientes para fazer uma poção de regeneração e os misturou, dando origem a um líquido de cor verde e cheiro doce. Segurando o recipiente com cuidado, levou-o até a paciente com um sorriso gentil.

— Beba tudo, vai fazer você se sentir melhor.

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