— Cheshire Cat: MOPED para Flora Greenwood
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— Cheshire Cat: MOPED para Flora Greenwood
O barulho na primeira sala da sua enfermaria foi o que tirou Flora de um preparo de poções aos pulinhos em direção ao novo cliente. Conforme se aproximava do ambiente, no entanto, os olhos pesavam e cansaço acometia seu corpo. A última coisa que viu, antes de atravessar a soleira que dividia o local, foram olhos arregalados e um sorriso perigoso.
Lembrou-se de uma história conhecida.
— Perdão, curandeira. Ordens lá de cima.
x Olá. Espero que se divirta escrevendo sua missão.ban
x Sua missão é simples, recuperar um artefato olimpiano.
x Primeiro, descreva um pouco de sua personagem. Não poupe nada, a narração é sua. Introduza sua trama até a manhã do ocorrido.
x Você foi sequestrada a mando dos deuses. Precisavam de alguém para enfrentar o labirinto e você foi a escolhida da vez. Não especifiquei a quem você está prestando o favor, então, se for de seu interesse, você pode o fazer.
x O artefato está escondido nas entranhas do labirinto vivo de Dédalo. Antes de encontrá-lo, quero que narre duas dificuldades não combativas.
x A peça, por sua vez, está guardada por um par de Banshee, do mesmo nível que você. Uma vez que encontrar e resgatar o item, dê um jeito de sair do Labirinto.
x Termine a missão da forma como preferir.
x Local: Nova Iorque;
x Horário de início: 9 a.m.;
x Prazo de postagem: 13/03, às 23:59;
x Poderes e armas utilizadas devem constar em spoiler ao fim da postagem. Caso algum não seja sinalizado, sua utilização na missão será desconsiderada;
x Caso tenha qualquer dúvidas sobre qualquer ponto da missão, não hesite em me contatar através da mp ou wpp.
Afrodite
Localização :
olympus
Idade :
24
Re: — Cheshire Cat: MOPED para Flora Greenwood
— cheshire cat —
Flora gostava do Acampamento, realmente gostava, mas às vezes tantas pessoas em um só lugar lhe tiravam a liberdade que só a solidão podia conceder. Como uma pessoa meio excêntrica, a britânica apreciava um tempo a sós para conceber suas criações inusitadas. Exatamente por causa daquilo, ela estava passando a manhã inteira na enfermaria, mesmo que usualmente só costumasse aparecer lá pela tarde. Ainda eram nove horas, mas Greenwood já havia dissecado insetos, montado quadros com alguns e incrustado outros.
Naquele momento, ela preparava uma poção de vitalidade enquanto uma música calma tocava baixinho. Ao mesmo tempo, seus pensamentos giravam em torno de uma questão que já habitava sua mente há algum tempo: talvez ela devesse deixar o acampamento e comprar uma casa para ela mesma. Ela tinha algum dinheiro guardado, afinal, e o espaço individual seria muito bem-vindo.
Antes que pudesse dar seguimento às suas ideias, entretanto, um barulho vindo da recepção da enfermaria chamou sua atenção. Não estava esperando nenhum paciente, mas, de qualquer forma, começou a andar animadamente até ele. Quanto mais chegava perto da porta que levava ao ambiente seguinte, contudo, seus pulos empolgados se tornavam passadas cansadas, e o seu natural entusiasmo matutino ia dando lugar a olhos pesados e sonolentos.
Ainda assim, persistiu no erro de se aproximar da recepção. E, quando por fim atravessou a soleira, olhos arregalados e um sorriso ameaçador foram as últimas coisas que ela viu.
Estaria ela no País das Maravilhas?
Provavelmente não.
Flora não sabia há quanto tempo estava inconsciente, ou se sequer havia de fato ficado. Quando voltou a si novamente, entretanto, já não estava mais em sua enfermaria. O ambiente era escuro e silencioso, e as paredes de pedra davam uma agressividade ao cenário que desagradava o lado artístico da britânica.
Sem saber onde estava, Greenwood deu um passo à frente. No momento em que o fez, contudo, uma voz soou em sua cabeça.
"Sentiu saudades, filha?" Inconscientemente, a Curandeira fechou as mãos em punho e travou o maxilar. A garota não era alguém que se irritava fácil, mas Atena estava conseguindo ser bastante inconveniente. "Preciso que recupere algo para mim.
"E por que eu faria isso?", pensou Flora. Sinceramente, ela já estava cansada de Atena. Apesar do vínculo sanguíneo e dos poderes que lhe foram concedidos pela afiliação divina, a britânica sequer considerava a deusa como mãe. Ela tinha uma família adotiva e uma figura materna que se importava com ela de verdade, e não uma mulher distante que só entrava em contato quando queria algo.
Como uma pessoa que se agarrava aos seus ideais, Greenwood considerava Atena uma pessoa soberba, irritante e interesseira. E a semideusa não via graça em nada daquilo. Era exatamente por aquele motivo que sentia certo desprezo por praticamente todos os deuses, e Asclépio havia sido uma das suas únicas surpresas positivas até o momento.
Nem tudo era como ela queria, entretanto. Quando a voz da mãe soou as palavras "você está no labirinto de Dédalo. Faça o que eu quero ou morra aí dentro.", Flora soube que não tinha realmente uma escolha a fazer. E aquela era outra coisa que ela simplesmente odiava. Sua liberdade era uma das coisas que mais apreciava na vida, e tê-la tirada subitamente era enlouquecedor.
A semideusa sabia reconhecer que não estava na melhor posição, contudo, e resolveu fazer o que a mãe queria mesmo que contrariada. Suspirando profundamente, deu passadas firmes para dentro do labirinto, mesmo que não fizesse a mínima ideia do que fosse encontrar.
Andou por meia hora, talvez, embora o tempo ali fosse confuso. De repente, se deparou com uma decisão a fazer: o corredor se dividia em três passagens idênticas. Flora não tinha nenhuma intuição sobre qual escolher e, portanto, escolheu qualquer uma.
— Eu gosto de número ímpares… Três parece bom o bastante. — Sussurrou ela, pensando consigo mesma.
Ao chegar ao final da passagem número três, entretanto, arrependeu-se. Uma cratera de dez metros a separava do outro lado do corredor, impedindo-a de continuar sua caminhada. Greenwood pensou em retroceder, mas, ao olhar para trás, surpreendeu-se ao notar um muro de pedra a impedindo de voltar. Ela não sabia como aquilo havia aparecido, porém não devia ter sido difícil. O labirinto era mágico, afinal.
Sua única opção era seguir em frente, então. Mas como? Suspirando profundamente, Flora fechou os olhos e se concentrou para usar a telecinese. No segundo seguinte, seu corpo levitava com leveza, e ela pôde se movimentar até o outro lado. Quando finalmente pousou, deu um sorriso vitorioso e continuou a caminhada.
Não precisou fazer mais nenhuma escolha aleatória durante o caminho, mas de fato encontrou mais dificuldades no percurso. Ao virar em uma esquina, subitamente se deparou com uma névoa branca densa. Ela parecia encapsulada dentro de um espaço de cinco metros quadrados, apesar de não haver paredes, pois não se movia. Com os olhos estreitados, Flora analisou o gás.
Era venenoso, sem dúvidas. De todo modo, a garota não tinha como saber os efeitos do veneno, e ela não queria correr o risco de entrar em contato com algo desconhecido. Sendo assim, concentrou-se em liberar uma aura purificadora, que desinfectaria qualquer coisa ao seu redor, num raio de dez metros quadrados. Ao entrar em contato com o poder da Curandeira, a névoa imediatamente se dissipou, deixando a passagem livre para que a semideusa continuasse.
Novamente sorridente, Greenwood continuou caminhando até encontrar uma porta. Não estava trancada, contudo, apenas encostada. Ao empurrá-la, a menina adentrou uma sala inteiramente branca; em seu meio, havia uma pequena pilastra dourada, que dava apoio a uma caixa da mesma cor. Sem ter segundas dúvidas, a britânica soube que aquele era o objeto que ela deveria recuperar.
Nada podia ser fácil, entretanto, e uma banshee vigiava a caixa dourada. Assim que Flora entrou, a criatura levantou o olhar sem vida e a encarou.
Alcançando seu martelo, a semideusa avançou para a batalha. Para ser sincera, Greenwood só queria acabar com aquela missão o mais rapidamente possível, e não iria hesitar antes de lutar contra uma banshee. Dessa forma, tentou desferir um golpe lateral na criatura, mas esta desviou por pouco. Sem se deixar abalar, a Curandeira novamente tentou atacar, e daquela vez acertou o braço da outra.
Agindo rapidamente, chutou o abdome da adversária enquanto ela ainda não havia se recuperado, jogando-a no chão. A mulher se levantou com rapidez, embora estivesse visivelmente machucada.
— Ei, eu nunca tinha visto uma banshee antes. Você é a primeira, acredita? — Contou, embora a mulher provavelmente não desse a mínima. De qualquer modo, a britânica só estava tentando distraí-la. — Não é tão legal quanto eu pensava, sabe. Você é esquálida demais.
Enquanto falava, tirou o bisturi da cintura e o animou, de forma que pudesse controlar sua trajetória. Então, para distrair ainda mais a banshee, avançou com o martelo, tentando acertá-la no peito. Sabia que o golpe inicial não seria bem-sucedido, mas fez com que sua lâmina desse a volta por trás da adversária e a cortasse profundamente nas costas.
Alarmada, a banshee arregalou os olhos. Deu alguns passos para frente e, sem que Flora esperasse, agarrou os braços da semideusa com mãos magras e frias. A filha de Atena viu o exato momento em que a criatura abriu a boca e, se tivesse demorado apenas mais um segundo para agir, aquela teria sido sua morte. Antes que o grito pudesse soar pelo ambiente, contudo, a menina novamente controlou seu bisturi, e daquela vez cortou a garganta da outra.
O grito não veio, afinal. Libertando-se do aperto do monstro, Greenwood se afastou. No momento seguinte, levantou o martelo e o bateu contra o pescoço da adversária, quebrando-o.
A cena não era agradável, mesmo que a banshee não fosse humana. Incomodada, a britânica deu as costas para a cena e alcançou a caixa dourada. Assim que suas mãos foram de encontro ao metal frio do objeto, o escuro tomou conta de Flora novamente, tornando-a inconsciente.
Daquela vez, pelo menos, não teve nenhum vislumbre de sorriso traiçoeiro.
A caixa não havia lhe prejudicado, afinal, mas sim a teleportado de volta para sua enfermaria. Ali, Atena lhe esperava com um sorriso vitorioso. Era sempre assim que a mulher se sentia ao fazer Flora colaborar com ela: triunfante.
— Por favor, não comece. Eu realmente não gosto de você e quero que fique o mais longe possível de mim. Então pegue isso aqui e suma da minha frente. — A semideusa entregou a caixa de forma grosseira, embora ela não costumasse agir dessa forma. Estava cansada, entretanto, e mais uma vez Atena havia lhe obrigado a agir em seu nome. — Da próxima vez que tentar me procurar, saiba que não estarei disponível.
— Flora, você sabe que…
Sem esperar a deusa terminar, Flora entrou na sala de atendimento de sua enfermaria e bateu a porta, cortando qualquer frase que pudesse ser proferida. Felizmente, a deusa entendeu o recado e não tentou mais conversar. Cansada, a britânica se deitou em uma das macas e respirou fundo. Se quisesse que Atena lhe deixasse em paz, teria que tomar decisões drásticas.
Mas ela estava disposta a qualquer coisa, e não iria desistir.
Naquele momento, ela preparava uma poção de vitalidade enquanto uma música calma tocava baixinho. Ao mesmo tempo, seus pensamentos giravam em torno de uma questão que já habitava sua mente há algum tempo: talvez ela devesse deixar o acampamento e comprar uma casa para ela mesma. Ela tinha algum dinheiro guardado, afinal, e o espaço individual seria muito bem-vindo.
Antes que pudesse dar seguimento às suas ideias, entretanto, um barulho vindo da recepção da enfermaria chamou sua atenção. Não estava esperando nenhum paciente, mas, de qualquer forma, começou a andar animadamente até ele. Quanto mais chegava perto da porta que levava ao ambiente seguinte, contudo, seus pulos empolgados se tornavam passadas cansadas, e o seu natural entusiasmo matutino ia dando lugar a olhos pesados e sonolentos.
Ainda assim, persistiu no erro de se aproximar da recepção. E, quando por fim atravessou a soleira, olhos arregalados e um sorriso ameaçador foram as últimas coisas que ela viu.
Estaria ela no País das Maravilhas?
Provavelmente não.
[...]
Flora não sabia há quanto tempo estava inconsciente, ou se sequer havia de fato ficado. Quando voltou a si novamente, entretanto, já não estava mais em sua enfermaria. O ambiente era escuro e silencioso, e as paredes de pedra davam uma agressividade ao cenário que desagradava o lado artístico da britânica.
Sem saber onde estava, Greenwood deu um passo à frente. No momento em que o fez, contudo, uma voz soou em sua cabeça.
"Sentiu saudades, filha?" Inconscientemente, a Curandeira fechou as mãos em punho e travou o maxilar. A garota não era alguém que se irritava fácil, mas Atena estava conseguindo ser bastante inconveniente. "Preciso que recupere algo para mim.
"E por que eu faria isso?", pensou Flora. Sinceramente, ela já estava cansada de Atena. Apesar do vínculo sanguíneo e dos poderes que lhe foram concedidos pela afiliação divina, a britânica sequer considerava a deusa como mãe. Ela tinha uma família adotiva e uma figura materna que se importava com ela de verdade, e não uma mulher distante que só entrava em contato quando queria algo.
Como uma pessoa que se agarrava aos seus ideais, Greenwood considerava Atena uma pessoa soberba, irritante e interesseira. E a semideusa não via graça em nada daquilo. Era exatamente por aquele motivo que sentia certo desprezo por praticamente todos os deuses, e Asclépio havia sido uma das suas únicas surpresas positivas até o momento.
Nem tudo era como ela queria, entretanto. Quando a voz da mãe soou as palavras "você está no labirinto de Dédalo. Faça o que eu quero ou morra aí dentro.", Flora soube que não tinha realmente uma escolha a fazer. E aquela era outra coisa que ela simplesmente odiava. Sua liberdade era uma das coisas que mais apreciava na vida, e tê-la tirada subitamente era enlouquecedor.
A semideusa sabia reconhecer que não estava na melhor posição, contudo, e resolveu fazer o que a mãe queria mesmo que contrariada. Suspirando profundamente, deu passadas firmes para dentro do labirinto, mesmo que não fizesse a mínima ideia do que fosse encontrar.
Andou por meia hora, talvez, embora o tempo ali fosse confuso. De repente, se deparou com uma decisão a fazer: o corredor se dividia em três passagens idênticas. Flora não tinha nenhuma intuição sobre qual escolher e, portanto, escolheu qualquer uma.
— Eu gosto de número ímpares… Três parece bom o bastante. — Sussurrou ela, pensando consigo mesma.
Ao chegar ao final da passagem número três, entretanto, arrependeu-se. Uma cratera de dez metros a separava do outro lado do corredor, impedindo-a de continuar sua caminhada. Greenwood pensou em retroceder, mas, ao olhar para trás, surpreendeu-se ao notar um muro de pedra a impedindo de voltar. Ela não sabia como aquilo havia aparecido, porém não devia ter sido difícil. O labirinto era mágico, afinal.
Sua única opção era seguir em frente, então. Mas como? Suspirando profundamente, Flora fechou os olhos e se concentrou para usar a telecinese. No segundo seguinte, seu corpo levitava com leveza, e ela pôde se movimentar até o outro lado. Quando finalmente pousou, deu um sorriso vitorioso e continuou a caminhada.
Não precisou fazer mais nenhuma escolha aleatória durante o caminho, mas de fato encontrou mais dificuldades no percurso. Ao virar em uma esquina, subitamente se deparou com uma névoa branca densa. Ela parecia encapsulada dentro de um espaço de cinco metros quadrados, apesar de não haver paredes, pois não se movia. Com os olhos estreitados, Flora analisou o gás.
Era venenoso, sem dúvidas. De todo modo, a garota não tinha como saber os efeitos do veneno, e ela não queria correr o risco de entrar em contato com algo desconhecido. Sendo assim, concentrou-se em liberar uma aura purificadora, que desinfectaria qualquer coisa ao seu redor, num raio de dez metros quadrados. Ao entrar em contato com o poder da Curandeira, a névoa imediatamente se dissipou, deixando a passagem livre para que a semideusa continuasse.
Novamente sorridente, Greenwood continuou caminhando até encontrar uma porta. Não estava trancada, contudo, apenas encostada. Ao empurrá-la, a menina adentrou uma sala inteiramente branca; em seu meio, havia uma pequena pilastra dourada, que dava apoio a uma caixa da mesma cor. Sem ter segundas dúvidas, a britânica soube que aquele era o objeto que ela deveria recuperar.
Nada podia ser fácil, entretanto, e uma banshee vigiava a caixa dourada. Assim que Flora entrou, a criatura levantou o olhar sem vida e a encarou.
Alcançando seu martelo, a semideusa avançou para a batalha. Para ser sincera, Greenwood só queria acabar com aquela missão o mais rapidamente possível, e não iria hesitar antes de lutar contra uma banshee. Dessa forma, tentou desferir um golpe lateral na criatura, mas esta desviou por pouco. Sem se deixar abalar, a Curandeira novamente tentou atacar, e daquela vez acertou o braço da outra.
Agindo rapidamente, chutou o abdome da adversária enquanto ela ainda não havia se recuperado, jogando-a no chão. A mulher se levantou com rapidez, embora estivesse visivelmente machucada.
— Ei, eu nunca tinha visto uma banshee antes. Você é a primeira, acredita? — Contou, embora a mulher provavelmente não desse a mínima. De qualquer modo, a britânica só estava tentando distraí-la. — Não é tão legal quanto eu pensava, sabe. Você é esquálida demais.
Enquanto falava, tirou o bisturi da cintura e o animou, de forma que pudesse controlar sua trajetória. Então, para distrair ainda mais a banshee, avançou com o martelo, tentando acertá-la no peito. Sabia que o golpe inicial não seria bem-sucedido, mas fez com que sua lâmina desse a volta por trás da adversária e a cortasse profundamente nas costas.
Alarmada, a banshee arregalou os olhos. Deu alguns passos para frente e, sem que Flora esperasse, agarrou os braços da semideusa com mãos magras e frias. A filha de Atena viu o exato momento em que a criatura abriu a boca e, se tivesse demorado apenas mais um segundo para agir, aquela teria sido sua morte. Antes que o grito pudesse soar pelo ambiente, contudo, a menina novamente controlou seu bisturi, e daquela vez cortou a garganta da outra.
O grito não veio, afinal. Libertando-se do aperto do monstro, Greenwood se afastou. No momento seguinte, levantou o martelo e o bateu contra o pescoço da adversária, quebrando-o.
A cena não era agradável, mesmo que a banshee não fosse humana. Incomodada, a britânica deu as costas para a cena e alcançou a caixa dourada. Assim que suas mãos foram de encontro ao metal frio do objeto, o escuro tomou conta de Flora novamente, tornando-a inconsciente.
Daquela vez, pelo menos, não teve nenhum vislumbre de sorriso traiçoeiro.
[...]
A caixa não havia lhe prejudicado, afinal, mas sim a teleportado de volta para sua enfermaria. Ali, Atena lhe esperava com um sorriso vitorioso. Era sempre assim que a mulher se sentia ao fazer Flora colaborar com ela: triunfante.
— Por favor, não comece. Eu realmente não gosto de você e quero que fique o mais longe possível de mim. Então pegue isso aqui e suma da minha frente. — A semideusa entregou a caixa de forma grosseira, embora ela não costumasse agir dessa forma. Estava cansada, entretanto, e mais uma vez Atena havia lhe obrigado a agir em seu nome. — Da próxima vez que tentar me procurar, saiba que não estarei disponível.
— Flora, você sabe que…
Sem esperar a deusa terminar, Flora entrou na sala de atendimento de sua enfermaria e bateu a porta, cortando qualquer frase que pudesse ser proferida. Felizmente, a deusa entendeu o recado e não tentou mais conversar. Cansada, a britânica se deitou em uma das macas e respirou fundo. Se quisesse que Atena lhe deixasse em paz, teria que tomar decisões drásticas.
Mas ela estava disposta a qualquer coisa, e não iria desistir.
- pormenores:
- 1. considerar passivo de nível 6 dos curandeiros de asclépio ao fazer descontos de mp;
2. considerar passivo de nível 29 dos curandeiros de asclépio ao interpretar os danos contra a banshee.- arsenal:
- — {Priest} / Bisturi [Seu cabo é de prata, arredondando e possui dez centímetros de comprimento. Se adequa perfeitamente à mão do Curandeiro, sendo de manuseio fácil e confortável para segurar. Já sua lâmina tem cinco centímetros e é extremamente afiada, sendo capaz de perfurar locais bastante precisos. Seu comprimento é adornado por um desenho de uma serpente de bronze sagrado. No nível 20, se transforma em um broche no formato de uma serpente prateada.] {Bronze sagrado e prata} (Nível Mínimo: 1) [Recebimento: presente dos Curandeiros de Asclépio]
— {Recovery} / Bolsa [Bolsa transversal feita de couro preto, sendo seu material resistente e à prova d’água. Em seu interior, pode-se encontrar qualquer material necessário para um procedimento médico, como algodão, gazes e afins, além de remédios comuns para mortais. Também podem ser encontrados ingredientes básicos para preparos de poções semidivinas. Apesar do peso, a bolsa é encantada para que não atrapalhe a locomoção de seu portador, e os materiais existentes em seu interior são sempre reabastecidos quando usados.] {Couro} (Nível Mínimo: 1) [Recebimento: presente dos Curandeiros de Asclépio]
— { Dandelion } / Martelo de guerra [Seu cabo preto possui 70 centímetros e é totalmente feito de titânio, sendo adornado com vários "X" entrelaçados ao longo de seu comprimento. Já sua parte superior é feita de adamante — o que potencializa seus efeitos perfurantes e afiados em 10% — e possui duas cabeças prateadas em forma de hexágono, tendo elas uma separação por meio de um afunilamento adornado. Exatamente no meio de ambas as cabeças, no mesmo rumo que o cabo, existe uma ponta afiada e perfurante. Para efeitos de visualização, considerar: https://i.imgur.com/KdEWisx.jpg . A arma se transforma em um bracelete de prata com entalhes parecidos ao de uma coroa de louros. Tem 10% de bônus de dano de impacto, 20% de bônus de dano penetrante, 15% de bônus de dano cortante (com o bônus do metal) e bônus de leveza.] {Titânio e Adamante} (Nível mínimo: 25) [Recebimento: Promoção de Abertura]
- poderes:
- Passivos:
[nível 1] Perícia com lâminas pequenas: devido ao seu constante contato com materiais cirúrgicos, os Curandeiros desenvolvem uma perícia com lâminas pequenas, como bisturis, adagas e facas. Contudo, a perícia não significa que o semideus terá conhecimentos avançados no manuseio desses objetos, mas sim que sentirá maior familiaridade e facilidade de trabalhar com eles. [curandeiros de asclépio]
[nível 2] Estrategista: Herdando as habilidades da deusa da estratégia em batalha, os seus filhos são capazes de elaborarem planos bem pensados. Sempre que o filho de Atena constrói uma estratégia, seja ela em batalha ou fora dela, o semideus ganha 30% de bônus no sucesso das ações. Quando em grupo, o bônus afeta também os seus aliados, desde que eles estejam cientes da estratégia e sigam-na de acordo com o que o filho de Atena propôs. [filhos de atena]
[nível 4] Detectar venenos: por já terem maior experiência com venenos, os Curandeiros são eficazes em detectar quando alguma substância ou material está envenenado, embora não tenham a capacidade de identificar sua origem ou efeitos. Também conseguem saber quando alguma pessoa ou criatura foi contaminada com veneno, independente da quantidade com que o indivíduo tenha tido contato. De toda forma, ter ciência da situação não resolve o problema, e o Curandeiro deve usar poderes específicos para remover o envenenamento. [curandeiros de asclépio]
[nível 6] Vigorosidade: nesse nível, os Curandeiros desenvolvem uma saúde mais avançada e, por causa disso, gastam 30% a menos de energia ao realizar atividades físicas comuns, como correr ou pular. Apesar disso, não diminui o gasto do uso de poderes ativos.[curandeiros de asclépio]
[nível 22] Inteligência - Bestas: O filho de Atena estudou as criaturas que rondam o mundo lá fora e está preparado para lutar com qualquer uma delas. Na prática, essa habilidade significa que o semideus pode usar as informações do Bestiário como se as conhecesse. O filho de Atena reconhece as características físicas e as habilidades da criatura. Criaturas que não estejam listadas no bestiário não podem ser identificadas pelo semideus. [filhos de atena]
[nível 29] Anatomia III: um médico tem conhecimento avançado sobre anatomia, e a situação não é diferente para o Curandeiro. Nesse nível, ele já sabe tudo sobre a anatomia monstruosa e, portanto, isso influencia diretamente na quantidade de dano que consegue causar. Sendo assim, por saber exatamente onde atingir em um combate, os seguidores de Asclépio causarão 40% a mais de dano em animais e feras mitológicas. [curandeiros de asclépio]
Ativos:
[nível 5] Animar bisturi: usando esse poder, o Curandeiro pode fazer de seu bisturi de entrada no grupo extra como uma arma viva, podendo controlar sua trajetória e velocidade. A arma pode ser controlada a até vinte metros de distância do dono. Caso ela seja capturada por alguém que possua dez ou mais níveis que o semideus, este perde o seu controle. [curandeiros de asclépio]
Gasto: 20 mp
Duração: 3 turnos
Limite: 2 vezes por missão/evento
[nível 10] Desinfetar II: uma evolução do poder. Neste nível, o Curandeiro emite uma aura purificadora que abrange até dez metros quadrados. Sendo assim, agora também serve para envenenamentos. É necessária uma ativação a cada aura emitida. [curandeiros de asclépio]
Gasto: 40 mp
Duração: 1 turno
Limite: 1 vez por missão/evento
[nível 45] Telecinese III: O filho de Atena é capaz de mover e fazer levitar objetos grandes com a mente. Nesse nível, consegue levitar objetos de até 100kg, a uma distância de até 15m. Os movimentos são precisos e a capacidade de mira do semideus melhorou bastante, permitindo acertar até o menor dos alvos. Nesse nível, também se torna capaz de fazer mover e fazer levitar criaturas, desde que estejam dentro da mesma categoria de peso estipulado para os objetos. Não é capaz de controlar objetos que estejam sendo segurados por outros seres vivos. [filhos de atena]
Gasto: 45 mp (Gasto contínuo)
Duração: 5 turnos
Limite: 2 vezes por missão/evento
Flora Greenwood
Localização :
reino unido
Idade :
22
Re: — Cheshire Cat: MOPED para Flora Greenwood
Olá! Espero que sua jornada seja tão fascinante quanto sua missão – preciso dizer que ela elevou muito minhas expectativas.
Você apresentou uma personagem fácil de ser lida. Ela é doce, carismática, tem reações que combinam com as incertezas e desventuras que compõe a vida de um semideus. Mas, apesar d’ela ser fácil de ser gostada, é difícil narrar com tanta habilidade.
O que mais se destacou em sua narrativa foi a coerência com a qual você introduziu a vida de Flora na missão. Foi suave, bonito de se ler. Arrisco dizer que até... poético. Portanto, não vejo motivos para me prolongar na sua avaliação. Espero ler mais sobre Flora em breve! Parabéns!
Coerência: 40 de 40 pontos obtidos
Coesão: 30 de 30 pontos obtidos
Ortografia: 15 de 15 pontos obtidos
Organização: 15 de 15 pontos obtidos
Subtotal: 100 *5
Total possível em uma MOPED: 400 xp's, 100 dracmas e item bom.
Total obtido: 400 xp’s, 100 dracmas e item.
{Madness} / Espada [A arma possui noventa e cinco centímetros. A lâmina é forjada em metade aço e metade bronze celestial. É leve e bem equilibrada, com a lâmina resistente é fina o bastante para perfurar o espaço entre duas costelas. Pela natureza dos materiais, é capaz de ferir seres mitológicos, humanos e animais comuns. Seu cabo é esculpido em cerejeira, encaixando-se perfeitamente na mão da usuária, medindo 13cm. É capaz de, uma vez por missão, copiar o grito da banshee. Quando não utilizado, transforma-se em um pequeno chaveiro do gato de Cheshire.] {Bronze Celestial, Aço, Cerejeira} (Nível Mínimo: 30) [Recebimento: Missão Cheshire Cat, idealizada e avaliada por Afrodite]
80 MP de desconto pelos poderes ativos utilizados + cansaço
30 HP de desconto pela batalha
Afrodite
Localização :
olympus
Idade :
24
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