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Mensagem por Flora Greenwood Sáb Fev 06, 2021 7:11 pm


flora greenwood

Flora Greenwood
Flora Greenwood
Curandeiros de Asclépio
Localização :
reino unido

Idade :
22

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— aesthete; Empty Re: — aesthete;

Mensagem por Flora Greenwood Qui Fev 18, 2021 5:39 pm

— caixa de pandora —

As paredes brancas da Miraculous pareciam subitamente vazias demais, e o silêncio praticamente ensurdecedor que se apossava do estabelecimento estava começando a deixar Flora impaciente. Sentada em uma das cadeiras confortáveis da recepção da enfermaria, a filha de Atena balançava incessantemente suas pernas; vez ou outra alcançava uma revista, folheando-a sem realmente prestar atenção, mas rapidamente desistia da atividade monótona.

Era um dia atípico por ali.

O clima em Nova Iorque se encontrava estranhamente escuro, chuvoso e frio, para a infelicidade da britânica, e a movimentação na enfermaria estava praticamente nula, o que quase nunca acontecia. Entediada, Greenwood começava a pensar que havia algo de errado naquela calmaria.

Como a calmaria que precede o caos.

Convicta de que algo realmente estava errado, a menina levantou-se e rumou em direção à saída da enfermaria, tendo a intenção de vagar pelas ruas de Nova Iorque. Entretanto, antes que pudesse dar mais do que três passos, um pigarreio a fez estacar exatamente onde se encontrava. Talvez devesse ter ficado tensa pela presença inesperada e até então desconhecida, mas a aura que tomou o ambiente era familiar demais para qualquer sentimento ruim: acolhedora, gentil e altruísta.

Um sorriso automaticamente se abriu no rosto de Flora e, antes mesmo de olhar quem era, a britânica se virou e correu em direção à figura. No instante seguinte, braços fortes a envolviam num abraço caloroso.

— Realmente espero que tenha vindo fazer algo de útil aqui, Asclépio, ou eu ficarei profundamente irritada. Está um tédio de matar. Eu faria praticamente qualquer coisa pra sair dessa monotonia. Quer dizer, não qualquer coisa, porque você geralmente tem umas ideias malucas. Mas quem sou eu pra negar algo a você... — Divagou, como geralmente vazia.

Um sorriso gentil se abriu no rosto do deus. Flora e Asclépio se conheciam há anos, e a relação de ambos acabou se aprofundando para algo além dos laços entre patrono e seguidor. A semideusa o considerava como um segundo pai, e o homem a tratava como uma filha. Tinham intimidade o bastante para conversas descontraídas como aquelas e, mesmo que não tivessem, Greenwood era sem noção o bastante para agir como se houvesse.

— Então vai gostar de saber que vim aqui para te dar uma missão.

Flora abriu a boca para responder, mas hesitou. Em seguida, levantou uma sobrancelha e cruzou os braços.

— Espero que não seja nada suicida, ao menos. Você bem que gosta de me meter em umas situações complicadas.

Asclépio sorriu novamente, mas não respondeu de imediato. E, somente por causa daquilo, a filha de Atena já tinha a plena certeza de que estava ferrada. De qualquer forma, a garota soltou um resmungo de aceitação.

Ela não negaria nada a Asclépio, afinal.

[...]

Quando Flora ainda morava com sua família adotiva, em Londres, eles costumavam realizar muitas viagens ao redor do mundo. A britânica conhecia boa parte dos Estados Unidos, mas nunca havia estado em New Jersey, apesar da proximidade com Nova Iorque. Aquilo iria mudar, entretanto. Dentro de um ônibus em direção a uma cidade minúscula do estado, a menina se perguntava o que a esperava lá.

Asclépio não tinha dado muitas informações acerca da situação e, embora a semideusa já estivesse acostumada com aquilo, sempre ficava um pouquinho ansiosa. As únicas coisas que ela sabia eram que, há algum tempo, um morador por semana de uma cidade pequena no interior de New Jersey era subitamente contaminado por uma doença misteriosa, e que a morte de todos os afetados chegava em questão de dias.

A partir disso, Greenwood havia colocado sua mente para trabalhar e deduzido certas coisas. Certamente não era algo contagioso, uma vez que as cidades vizinhas não haviam sido afetadas; além disso, o fato de que apenas uma pessoa se contaminava a cada semana era exato demais para ser natural. Flora, portanto, pensava que o problema era sobrenatural, e provavelmente envolvia o território da cidade.

Uma coisa, contudo, ainda não fazia sentido em sua mente: por que aquilo só havia se manifestado há poucas semanas?

Sendo assim, quando desembarcou na rodoviária pobre e precária do local, ela já tinha um plano bastante sólido: interrogar moradores e, desse modo, deduzir o que tinha mudado de algumas semanas para cá. Somente após isso ela encontraria a fonte do problema, e então o resolveria.

Empolgada com o novo enigma ainda sem resolução, Greenwood se encontrava animada para aquela missão. Obviamente queria ajudar os moradores, pois aquele era seu instinto natural, mas também sentia um prazer inigualável ao investigar e solucionar problemas.

Desse modo, a semideusa não tardou a caminhar pelas ruas do local. Aparentemente estava no centro da cidade, já que existiam várias lojas e lanchonetes espalhadas por ali, mas a incomodou o fato de que praticamente todos os comércios estavam fechados, mesmo que fosse um dia de semana comum. Teve que andar quase cinco minutos para encontrar algo aberto e, quando encontrou, era um bar de aparência suja e antiquada. Sem escolha, Greenwood entrou no lugar com toda a confiança que uma forasteira provavelmente indesejada poderia ter.

Não se surpreendeu ao encontrar quase todas as mesas vazias, e apenas dois homens conversavam baixinho em um dos cantos escuros. Sem perder o ânimo, Flora encaminhou-se até o balcão e esperou que algum funcionário a atendesse. Após algum tempo, um senhor barbudo e de aparência cansada a apresentou o cardápio.

— Olá, eu sou Flora. — Comentou, empolgada, mas não recebeu nenhuma resposta. Sem se abalar, analisou o cardápio por alguns segundos — Eu acho que quero esse milk shake de morango, se não for pedir muito. Estou realmente precisando de glicose no sangue.

O homem se afastou sem dizer uma palavra, e a Curandeira notou que aquilo iria ser mais difícil do que ela inicialmente imaginara. Então, quando o desconhecido voltou com o milk shake, ela abandonou a tática sutil que estava tentando e decidiu ser direta.

— Ei, você sabe me falar por que tá tudo fechado por aqui? É algum feriado? Porque em Nova Iorque, onde eu moro, está tudo funcionando normalmente. Não gosto muito dessa monotonia… Na verdade, eu estava fugindo justamente dela!

— Escuta, menina, eu não sei o que você tá fazendo aqui, mas eu sugiro que você vá embora. Essa cidade é amaldiçoada. — O funcionário parecia impaciente, como se a mera presença de Flora fosse um desrespeito à sua existência.

Antes que Greenwood tivesse tempo para responder, entretanto, uma voz se fez presente atrás dela.

— Não seja tão rabugento, Ashton. A garota só está curiosa, não é? — Um homem na casa dos trinta anos se sentou ao lado de Flora e, diferente do outro, ele parecia realmente disposto a falar. Flora sorriu e concordou, subitamente mais empolgada. — Eu vou te contar a verdade, menina, mas talvez você não consiga dormir à noite depois disso!

O tal de Ashton revirou os olhos e se retirou, mas a semideusa não deu atenção a isso. Bebendo do seu milk shake, concentrou seus olhos e ouvidos todos no desconhecido que falava sem parar.

— Há cinco semanas atrás, uma pessoa querida na cidade ficou doente de repente, e médico nenhum conseguia descobrir o motivo. Ela acordou vomitando sangue em um dia, e três dias depois já estava mortinha! A gente achou que era um problema qualquer de saúde, até que aconteceu a mesma coisa, exatamente uma semana depois. Depois disso, toda semana alguém aleatório apresenta os mesmos sintomas e a mesma morte misteriosa. — O homem parou, como se estivesse esperando que Flora chorasse ou gritasse, mas a garota apenas pensou por alguns segundos.

— E você sabe falar quais sintomas as pessoas apresentam?

O desconhecido franziu as sobrancelhas, como se estranhasse o interesse de Greenwood pelo fato, mas resolveu responder da mesma forma.

— Febre, alucinações que parecem assustadoras, vômito de sangue. Acho que é isso.

Alucinações? Aquilo certamente não parecia normal. Flora conseguia pensar em poucas doenças que ocasionariam alucinações, e absolutamente nenhuma delas envolvia vômito de sangue. Certamente a situação era sobrenatural, como a menina inicialmente havia pensado.

— Isso é estranho, não é? E assustador. É por isso que tá tudo fechado? — Fingindo um medo que não sentia pelo caso, a menina pareceu agradar fortemente o homem.

— Sim. Tá todo mundo com medo de que seja algo contagioso, então estão ficando em casa. Mas isso é uma besteira, na minha opinião. Você concorda?

— Claro... — Concordou apenas para satisfazê-lo, entretanto. — Você sabe me dizer se aconteceu algo de estranho ou diferente na cidade logo antes desses casos começarem? Ou um pouco antes, talvez.

— Por que da pergunta? — O homem disparou, desconfiado, mas Flora disse que era apenas curiosidade. Pareceu bastar. — Hmm… Eu não sei. Nada de estranho, acho, aqui é muito pacato. Mas de diferente… Acho que apenas a passagem de Hector pela cidade, um viajante bastante gente boa que fez amizade com todo mundo por aqui.

Aquilo chamou a atenção de Greenwood. Quem quer que fosse Hector, talvez fosse o responsável por aquela bagunça.

— Oh, é mesmo? Eu conheço um Hector que é viajante! Talvez seja o mesmo! Como ele era? E o que fez aqui, afinal? Descreva com detalhes, por favor, seria legal ter notícias dele... — Nada daquilo era verdade, mas Flora estava realmente desesperada por informação. De qualquer forma, o desconhecido pareceu acreditar e subitamente se empolgou.

— Ele era alto, talvez 1,90 de altura! Muito forte, também, e com os cabelos bem pretos. Ele andava sempre com uma mochila azul bem cheia nas costas… Embora ela parecesse mais vazia e leve no dia que ele se foi… Enfim, isso não importa. Hector ficou aqui por três dias e, apesar dele passar boa parte do dia pela cidade com a gente, ele se instalava na floresta pela noite. Dizia que o silêncio o reconfortava. É o seu Hector?

Flora demorou certo tempo para responder, pois sua mente trabalhava incansavelmente. Era suspeito que o homem passasse as noites na floresta, uma vez que fazia um pouco de frio no local, e era no mínimo curioso o fato de que a mochila parecia mais vazia quando ele deixou a cidade. Não era para ser o contrário?

Aquela parecia uma boa pista para se seguir.

— Não, infelizmente não é o meu Hector. Escuta, você sabe me indicar em qual parte da floresta ele ficou? Quero ver se lá é realmente silencioso e reconfortante como ele dizia! Estou precisando de um pouco de paz, para ser sincera.

E, daquela forma, o homem lhe indicou a direção. Disse que era para seguir reto, que logo após alguns minutos encontraria um rio, e era exatamente por ali que Hector tinha se instalado. Sem querer perder tempo, Greenwood pagou o seu sorvete e se despediu, rumando para a floresta rapidamente.

[...]

A caminhada não fora realmente longa, mas o local ao redor do rio não parecia apresentar nada de estranho. Flora havia analisado superficialmente o rio, as árvores e o chão, mas nada chamou sua atenção. Frustrada, a garota se jogou em cima de uma pedra na beira do rio, sentando-se de forma desleixada, e colocou as pernas para cima. Como forma de aliviar a ansiedade, começou a bater os pés.

Após alguns minutos daquele modo, algo lhe pareceu subitamente estranho. O barulho que ecoava do encontro entre seu pé e a pedra era oco, indicando que não havia nada por dentro. Levantando-se em um pulo, a britânica se concentrou no objeto e o levitou, posicionando-o a alguns metros de distância.

Onde antes estava a pedra, agora revelava uma caixa preta de ferro destampada, sendo que sua tampa se encontrava logo ao seu lado. Seu interior possuía uma fumaça escura e densa, embora esta não se espalhasse para o exterior — não visivelmente, ao menos. Sem muito esforço, Flora imediatamente conseguiu detectar que estava envenenada, muito embora não soubesse sua origem ou como ocorria a infecção. Não querendo perder tempo, portanto, emitiu uma aura purificadora para desinfectar o objeto.

Sentiu que a parte exterior do ferro havia sido de fato desinfectada, mas a fumaça do interior continuava tão densa e tóxica quanto era inicialmente. Arriscando-se, a garota se aproximou e, com cuidado para encostar somente na tampa, fechou o objeto; em seguida, procurou em sua bolsa uma faixa médica e passou ao redor da caixa com força, garantindo que ela não se abriria novamente.

Quando terminou o serviço, analisou a situação.

Com toda a certeza era aquilo que estava causando a tal doença misteriosa na cidade, mas ainda haviam tantas perguntas sem respostas. Quem era Hector, afinal, e por que ele tinha feito aquilo com aquela cidade? Ele faria o mesmo com outros lugares? Como aquela caixa funcionava, para que o poder de Flora não desinfectasse seu interior? E, por fim, como as pessoas se envenenavam, sendo que provavelmente nenhuma chegou perto daquele local?

Greenwood apenas tinha a certeza de que aquela era uma caixa com propriedades mágicas, e que ela havia de fato resolvido o problema da cidade. Seu trabalho ali estava concluído e, portanto, a garota já podia voltar para casa. Entretanto, era perigoso demais descartar o objeto misterioso em qualquer lugar, com o risco de que ele se abrisse novamente, e por isso ela teria que o levar com ela.

Sendo assim, a Curandeira tinha a certeza de que aquele caso não acabaria por ali. Talvez Asclépio soubesse de algo para acrescentar em sua análise, e então ela conseguiria respostas às suas perguntas.

Mas, por enquanto, ela teria que se contentar com aquilo.

Enquanto voltava para Nova Iorque com uma caixa provavelmente homicida na bolsa, Greenwood tinha a ligeira impressão de que aquele caso era bem mais complicado do que ela inicialmente imaginara. E que, talvez, ele mudaria sua vida para sempre.

Ela só esperava que fosse para melhor, contudo.

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reino unido

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22

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Mensagem por Afrodite Dom Fev 21, 2021 1:29 am

flora greenwood
Avaliação
Olá, Flora! É um prazer avaliá-la novamente. Começo dizendo que estou muito feliz por vê-la evoluindo. Sem delongas, vamos à sua avaliação .

Acredito que não seja necessário repetir o quanto sua narrativa me agrada. É fácil de ler; bonita, consegue me deixar imersa até o final. O que você trouxe hoje é diferente e mesmo assim, conseguiu minha atenção.

Conhecer mais da Flora foi divertido. Espero que não seja a última vez que eu leia algo assim por aqui. No mais, não encontrei nenhum erro de digitação significativo, então fica aí sua pontuação máxima.

Parabéns.

Pontuação

Coerência: 40 de 40 pontos obtidos
Coesão: 30 de 30 pontos obtidos
Ortografia: 12 de 15 pontos obtidos
Organização: 15 de 15 pontos obtidos

Subtotal: 100 *3
Total possível em uma MBP: 300 xp's e 75 dracmas
Total obtido: 300 xp’s e 75 dracmas

Descontos
-10 HP/MP de desconto padrão reduzido pelo passivo (cansaço)
-56 MP pelo uso dos poderes
atualizado.

MONTY
Afrodite
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Deuses
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olympus

Idade :
24

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