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Missões Temáticas Empty Missões Temáticas

Mensagem por Atlas Sáb Out 17, 2020 8:39 pm

Missões Temáticas
Sobre as missões temáticasAs missões temáticas de Halloween funcionam como uma one-post fácil. Situações simples que podem ser resolvidas sem muita enrolação. Elas tem um roteiro pré-determinado e uma missão temática pode ser realizada por players diferentes. Atente-se, no entanto, para o fato de que algumas missões devem ser realizadas dentro do acampamento Meio-Sangue (missões internas) e outras devem ser realizadas fora do acampamento (missões externas). As missões temáticas devem acontecer no dia de Halloween ou nos dias que o antecedem. Você tem liberdade para acrescentar o que quiser à sua narração, desde que seguindo os pontos obrigatórios de cada uma.

Diretrizes1. Para realizar uma missão temática, você só precisa seguir os pontos obrigatórios de cada uma e postá-la aqui nesse mesmo tópico quando terminar. Depois disso, é só fazer um pedido de avaliação (clique aqui) e esperar o resultado;
2. É preciso que a sua missão temática tenha sido avaliada para que você possa postar uma nova;
3. Cada jogador pode executar cada uma das missões temáticas uma vez;
4. Cada missão temática tem como recompensa máxima 300 pontos de experiência, que podem ser ganhados a depender do desempenho do jogador;
5. Não há risco de morte na realização das missões temáticas;
6. Você não pode se envolver em outras missões enquanto estiver realizando uma missão temática. Mas pode participar normalmente da festa de Halloween;
7. Não esqueça de colocar armas e poderes utilizados em spoiler;
8. Recomendamos o uso de templates com no mínimo 500px de largura;
9. O prazo de postagem vai até o dia 31/10 às 23:59.


Bloody Valentine - Missão InternaTalvez você tenha aparecido na festa de Halloween do acampamento sem segundas intenções. De qualquer jeito, as coisas não correram como o planejado. Um dos convidados já havia chamado sua atenção. Depois de um pouco de conversa jogada fora, você decide: deve seguir esse completo estranho floresta adentro. Cuidado... Talvez você não encontre o que esperava lá dentro.


  • Você deve se juntar aos outros semideuses na festa de Halloween do acampamento. Em determinado momento, uma das pessoas na festa mostrará interesse por você.
  • Essa pessoa, que você nunca tinha visto antes no acampamento, é bastante persuasiva. Mesmo que isso não faça parte da sua personalidade, o charme e a persuasão fazem com que você se interesse também.
  • Em determinado momento, a pessoa convidará você para a floresta do acampamento. E você deve aceitar.
  • É aí que as coisas saem do trilho. Seu interesse amoroso se mostrará, na verdade, um vampiro interessado em nada além de se alimentar do seu sangue. Enfrente-o! A criatura tem o mesmo nível que o de seu personagem.


The Lady in the Lake - Missão InternaJá é noite, quando você deixa a área dos chalés em direção à festa de Halloween. Você vê as luzes distante e ouve o som da música e do burburinho de semideuses. Mas um barulho se sobrepõe aos festejos. Um grito, agudo, desesperado. Um pedido de socorro vindo do lago do acampamento. Não há a quem pedir ajuda, exceto você!


  • Você ficou para trás, enquanto seus meios-irmãos partiam em direção à festa de Halloween. Agora, você segue pelo caminho entra a área dos chalés e a festa, sozinho.
  • De repente, um grito chama sua atenção. Você pode até pensar em chamar ajuda, mas não há nenhum semideus próximo de você e a festa está muito distante e barulhenta, só você notou o pedido de socorro.
  • Siga o caminho de onde você acha que veio o grito, até chegar ao lago do acampamento.
  • Uma mulher fantasmagórica saiu da água, agarrou pelo pescoço um dos semideuses que passava por ali e agora o carrega em direção ao lago, para uma morte certa por afogamento. A mulher é um eidolon vingativo de nível igual ao seu. Enfrente-a e salve o semideus.


Dawn of the Dead - Missão InternaÉ noite de lua cheia e você ainda está se arrumando no seu chalé, sozinho, porque os outros foram mais rápidos que você. Quase tudo pronto, mas algo chama sua atenção. Tem algo se mexendo na escuridão lá fora. Uma silhueta que se move lentamente em direção ao chalé, e depois duas, e três... Os mortos se levantaram de seus túmulos!


  • Você ficou para trás, enquanto seus meios-irmãos partiam em direção à festa de Halloween. Você e a sua fantasia estão quase prontos, mas você acaba se distraindo com um vulto na janela ou um som vindo lá de fora.
  • Você deve examinar a situação. Lá fora, você perceberá que monstros se reúnem, atraídos pela luz do chalé em que você se encontra. Você pode até desligá-la, mas já é tarde demais.
  • As criaturas vão invadir o chalé por todas as entradas, portas, janelas e passagens possíveis. Tratam-se de zumbis, todos de nível 5. A quantidade de criaturas dependerá do seu nível. 1 criatura para cada 5 níveis seus. Enfrente-as!


The Invisible Man - Missão ExternaUma presença paira ao redor de você. Você consegue senti-la durante o dia inteiro de Halloween. Um peso, uma sensação de que está sendo observado. Mas você não toma nenhuma atitude quanto a isso, porque só um louco tomaria. Um erro, talvez, porque, no momento em que você finalmente fica sozinho, a presença resolve atacar.


  • Narre o seu dia e situações em que você sinta como se estivesse sendo vigiado ou em que coisas inexplicáveis aconteceram, adequadas à situação.
  • Um adversário esteve seguindo você o dia inteiro, sem encontrar brecha, porque você nunca estava sozinho. Mas você finalmente se separou de seus colegas de trabalho, deu adeus aos seus amigos ou se despediu de seus familiares. Finalmente, é hora de atacar.
  • O adversário se trata de um semideus que dominou a habilidade de se tornar invisível. O progenitor do semideus fica à sua escolha, mas ele deve ter o mesmo nível que você e você deve lutar contra ele enquanto ele está invisível. Boa sorte!


Saw - Missão ExternaQuando você acorda, a dor de cabeça te derruba. Você leva algum tempo para se recuperar, até perceber que não sabe onde está nem sabe como foi para ali. Você acaba de virar a próxima vítima de um dos serial killers mais intrigantes de todos os tempos. Um pequeno gravador abandonado no chão vai explicar a situação para você. Mas é bom não perder muito tempo... Você não tem nenhum para desperdiçar.


  • Você acorda num banheiro imundo, algemado a um dos canos do lugar. No chão ao seu lado, além de uma serra de cortar madeira, há um gravador e a voz de seu sequestrador explica que ele quer brincar com você.
  • Quando a mensagem no gravador se encerrar, as tubulações no banheiro vão começar a despejar água no lugar. A partir daí, você tem um tempo limitado para tentar escapar dessa situação, antes que você morra afogado.
  • Escape dessa situação de forma inteligente.


The Purge - Missão ExternaMascarados e fantasiados, uma gangue de semideuses acaba de escolher você como alvo. Na noite de Halloween, eles aparecem na sua casa, determinados a invadir, roubar e acabar com você. Proteja seu castelo.


  • Você está sozinho em casa e uma gangue de semideuses determinados a arrombar a sua casa aparece.
  • A intenção dos semideuses é saquear seus bens e matá-lo no processo, como já fizeram com outros semideuses da cidade naquela mesma noite.
  • Defenda-se. O grupo é formado por 3 semideuses. Dois tem 5 níveis a menos que você, enquanto o líder tem o mesmo nível que o seu. Os progenitores de cada um ficam à sua escolha.


MONTY
Atlas
Atlas
Deuses
Localização :
Cordilheira do Atlas

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Mensagem por Heron Devereaux Ter Out 20, 2020 11:07 pm

The Invisible Man
And the cockroaches.

P
erdeu um segundo do discurso, enquanto olhava, pelas paredes de vidro, as folhas que tingiam o Central Park de amarelo, laranja e vermelho. Um vento frio de arrepiar a espinha havia chegado junto com Outono. Aninhado pelo ambiente climatizado do prédio da Corporação Genesis, ele não era capaz de senti-lo.

— Sr. Devereaux? — Alguém disse, na sala lotada de executivos.

Era a sala de reuniões número dois. Um espaço estreito fechado pelo concreto com vista para a cidade lá fora. Uma mesa de madeira longa tomava a maior parte da sala, assim como as cadeiras grandes ao redor dela. Dia de reunião com os acionistas. Significava uma manhã perdida ouvindo homens mais velhos falarem de coisas que ele já sabia, de situações que ele já pretendia contornar, de reveses que ele já estava transformando em vitórias.

— Sr. Devereaux? — O velho aumentou o tom de voz, finalmente capturando a atenção do outro.

— Sim?

— O que acha disso?

— Perdão?

— Oswald. O que acha de toda essa situação?

A primeira palavra foi o bastante para elucidar a questão. Oswald Kahnwald. Um dos acionistas da corporação. Um homem intragável, com quem Heron Devereaux vinha se desentendendo desde que havia assumido o cargo de diretor executivo da Genesis Corp. A última noite de quarta-feira foi a última vez que se ouviu falar do homem. Desde então, desaparecido. Nenhum sinal de arrombamento no apartamento do homem. Nenhum sinal de luta na sala, no quarto ou no banheiro do homem. Nenhum inimigo conhecido… Exceto, é claro...

— Heron. Para desencargo de consciência, acho que eu, assim como os outros nessa sala, precisamos perguntar...

— Você quer saber se eu tiver qualquer coisa a ver com o desaparecimento do senhor Kahnwald. — Ele pôs as mãos sobre a mesa de reunião, inclinando o corpo em direção a ela. — Senhores, eu lhes asseguro de que não tenho nenhuma relação com a atual situação de um de nossos principais acionistas… — Girou na cadeira, levantou-se e caminhou até a parede de vidro, para olhar outra vez as folhas lá embaixo. — Dito isso, eu preciso admitir que nossas reuniões são mais tranquilas sem ele.

O barulho assustou a todos na sala. As pedras no copo com água tilintaram, antes que ele deslizasse para fora da mesa, espatifando-se contra o chão de concreto. O filho de Atena não soube dizer o que aconteceu exatamente, com o olhar perdido no mundo lá fora. Mas os olhares desconfiados nos rostos dos acionistas eram a deixa perfeita: reunião encerrada.

×××

O elevador tilintou, um segundo antes de abrir suas portas. Estava de volta ao topo do prédio, espaço reservado para a sala do diretor executivo.

— Senhor Devereaux. — Uma secretária de cabelos loiros presos num rabo de cavalo chamou. — Seu almoço está no escritório. Estou saindo pra pegar o meu. — A mulher atravessou as portas do elevador. Sorriu, antes que se fechassem. — Bom dia, senhor Devereaux.

— Bom dia, querida.

Estava sozinho quando atravessou o caminho até a grande escrivaninha preta de madeira. Salmão em cama de espinafre aguardava na bandeja, enquanto ele se sentava na poltrona de couro. Os olhos fixos na refeição quase não perceberam a porta do escritório se mexer. Mas o som da chave girando, trancando a sala por dentro, chamou sua atenção.

— Oi? Tem alguém aí? — Uma pergunta boba. Viu a secretária desaparecer atrás das portas do elevador. O chaveiro ainda girava na porta. Alguém havia trancado a sala por dentro. Mas não havia ninguém ali, além do filho de Atena.

O golpe cruzado veio da direita e atingiu em cheio a maçã do rosto do homem. Heron caiu no chão, ainda atordoado, mas não o bastante para ignorar o fato de que não viu o adversário ou o punho chegando em sua direção.

Duas mãos invisíveis se fecharam em volta do terno cinza do homem, levantando-o do chão. Seus pés alguns centímetros acima do chão. O cheiro que sentiu era inconfundível. Perfume caro, suor e charuto empesteando o ar.

— Kahnwald, é você aí, né? — As mãos continuaram fechadas em volta do terno dele, mas não houve resposta. — Ouviu o que eu disse na sala de reuniões? Tem sido tão tranquilo sem você. E a sala não fede mais.

A provocação foi o bastante. No instante seguinte, sentia a testa do homem bater contra o seu nariz, partindo o osso a fazendo escorrer sangue para fora das narinas. Não restavam dúvidas. Era o velho desaparecido… “Desaparecido não. Invisível.”

Heron usou os pés para empurrar o corpo do homem invisível para trás, desvencilhando-se das mãos dele.

Antes que ele conseguisse alcançá-lo outra vez, o filho de Atena levou dois dedos a uma das têmporas. Sentiu a energia psiônica escapar de seu corpo, preenchendo o ar ao seu redor.

— Argh! Filho da puta. — Ele ouviu Oswald resmungar, abarcado pela onda psíquica que lhe causava um pouco de dor de cabeça.

As poucas palavras foram o bastante para denunciar sua localização. Heron chutou o ar, mas acabou acertando a cabeça invisível de Kahnwald. Ouviu um baque surdo, quando o corpo dele bateu contra a parede.

Antes que ele se recuperasse do golpe, o filho de Atena balançou uma das mãos, fazendo surgir ao redor dela uma rede de fios vermelhos que ele arremessou para frente. O entrelaçado de cordas mágicas envolveu o corpo do homem, bloqueando seus movimentos.

— Como conseguiu ficar invisível, Kahnwald? — O homem invisível não parecia disposto a conversar, enquanto lutava para tentar se desvencilhar do abraço da rede. — Eu nem mesmo sabia que você era um...

Não conseguiu terminar a frase. Heron viu o homem levantar uma de suas mãos invisíveis, contra a rede de energia. No instante seguinte, espinhos de gelo eclodiam do ar, atravessando os buracos entre os fios mágicos e avançando em direção ao filho de Atena.

Os braços se puseram na frente do corpo e os espinhos penetraram terno, pele e carne, sem piedade.

— Merda! — O chute de Heron Devereaux foi calculado. Acertou em cheio o rosto de Oswald Kahnwald. Depois disso, o homem caiu no chão e o filho de Atena começou a pisar na cabeça do velho. Uma, duas, três vezes… Até não ouvir mais nenhum ruído vindo do acionista atrás da rede de energia.

Quando se deu por satisfeito, o semideus se afastou um pouco, examinando a cena. Mesmo morto, o corpo do velho continuava invisível. O olhar se desviou em direção às pequenas estacas de gelo em seus braços.

— Senhor Devereaux? Tá tudo bem aí? — Ouviu a secretária gritar e bater na porta do escritório.

— Baratas, querida… — Ele respondeu, esfregando o sangue do nariz. — Estava esmagando baratas.

Considerações:
Heron Devereaux
Heron Devereaux
Filhos de Atena
Localização :
Oxford, Inglaterra

Idade :
27

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Missões Temáticas Empty Re: Missões Temáticas

Mensagem por Apolo Qua Out 21, 2020 1:40 pm

Heron Devereaux
Avaliação
Olá, Heron! (Should I call you daddy?)

Bom, primeiramente agradeço pela sua disponibilidade na postagem do enredo. Partindo disso, vamos analisar o que você apresentou. Assim que comecei a ler, pude perceber que você tem um domínio ímpar sobre as palavras — você conseguiu construir uma introdução muitíssimo interessante que foi o suficiente para me imergir na subtrama da sua postagem.

Apesar de sucinto, você foi eficiente. Esse jogo com o vocabulário foi crucial para o desenrolar do enredo — nem muito complexo, nem muito simplório. Você transitou entre esses espectros com habilidade, de modo a criar não somente uma atmosfera envolvente com um suspense característico ao que foi proposto como, de maneira natural, você pôde desenvolver uma linearidade lógica, rápida e bem estruturada.

Todos os pontos estavam muito bons. Admito que não demorei para ler, uma vez que o texto foi pequeno e rápido, mas não considero isso um empecilho ou algo que pudesse retirar pontos. Não notei erros ortográficos durante a minha leitura, ainda que queira sinalizar algo que me incomodou apenas um pouquinho:

Daddy escreveu:A última noite de quarta-feira foi a última vez que se ouviu falar do homem. Desde então, desaparecido. Nenhum sinal de arrombamento no apartamento do homem. Nenhum sinal de luta na sala, no quarto ou no banheiro do homem.

Perceba que durante a leitura, a palavra homem se repetiu três vezes — e isso não é aconselhável. Tornou o trecho um tanto estranho, quase repetitivo, então aconselho você a utilizar sinônimos da próxima vez: empresário, indivíduo e por aí vai.

Bom, essa foi a única nota extra que eu senti que precisava falar. Dito isso, parabéns. Você fez um ótimo trabalho dessa vez, Heron.


Pontuação

Coerência: 40 de 40 pontos obtidos
Coesão: 30 de 30 pontos obtidos
Ortografia: 13 de 15 pontos obtidos
Organização: 15 de 15 pontos obtidos

Subtotal: 98 (×3)
Total possível em uma missão temática: 300 xp's
Total obtido: 294

Gastos
- 20 HP.
- 40 MP.

atualizado.

MONTY
Apolo
Apolo
Deuses

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Missões Temáticas Empty Re: Missões Temáticas

Mensagem por Lilith Doutzen Qua Out 21, 2020 7:30 pm

BLOODY VALENTINE


Qual a fantasia dessa vez, Lilith?
Estava pensando em algo ousado. Uma coelhinha da Playboy ou Marilyn Monroe. O que acha?

Assistiu-o dar de ombros.

Conheço essa cara. Desembucha.
Você é muito nova pra essa merda, mas eu não sou seu pai.
Vamos fazer o seguinte. Apareça aqui com uma fantasia incrível. Não pode ser apenas bonita. Tem que ser a melhor. Se for deslumbrante, perfeita, maravilhosa… Deixo você escolher os próximos anos. Se não...
Fechado.

Seis dias depois, estava ele, parado em frente à porta do banheiro do chalé de Despina. Aguardando.

Dentro dele, Uma Lilith vestida de Aurora se encarava chocada no espelho. A assinatura Ellie Saab era tudo o que precisava para que Doutzen se convencesse de que nada do que tinha comprado bateria a alta costura.

Pare de enrolar, baixinha. Quero vê-la.
É perfeito. Onde conseguiu?
Um leilão em Londres. Não sabia qual princesa escolher então...
É perfeito. — Repetiu, abraçando-o ao sair do recinto onde estava trancada. — Você é o melhor.

Todas as festas de Halloween que vieram depois daquela tiveram a alta costura vestindo a menina. A única diferença é que dessa vez, Lilith Doutzen não teria seu meio-irmão para ser seu príncipe.

E não sabia pôr em palavras o que sentiu quando encontrou o vestido da Cinderella assinado pela Versace sobre sua cama no chalé.

les souvenirs sont la malédiction de l'esprit

Encarou Katherine Villeneuve, dando-lhe uma piscadela e soprando um beijo, antes de gesticular que conversaria com ela mais tarde.

Estava puta da cara.

A rejeição era uma grande vadia. Mesmo assim, conforme caminhava pelo salão e recebia olhares inquisidores – afinal, era uma novidade vê-la sozinha – sentia-se mais leve.

Sua festa favorita.

Produção hollywoodiana.

O vestido azul ajustado no corpo, a fenda que deixava quase inteiramente exposta, os sapatos brilhosos substituindo o par de cristal que pertencia à princesa que Lilith Doutzen representava.

Primeiro, desfilou até o DJ, porque queria dançar ao som de sua playlist; depois, passou a mão na garrafa que Katherine Villeneuve tinha arranjado. Satisfeita – ou bêbada, como você preferir, viu-se cambalear até a pista de dança.

Blinding Lights.

Passos errantes faziam-na rebolar suavemente. Primeiro, apenas ela. Os braços para cima, a pele muito sutilmente rosada sobre as bochechas. Seu corpo arrepiou quando as mãos tocaram sua cintura, mas levou um tempo para que abrisse os olhos e o encarasse.

Lilith Doutzen.

Sorriu. Gostava do reconhecimento.

Não sei se te conheço.
Pode me chamar de Leo. Você está bonita.
Idem. Quem você é hoje, Leo?
Drácula.
Com presas e tudo?

O sorriso cresceu quando ele assentiu, enquanto passeava pelo corpo do homem, sem checar em seu sorriso se ele usava algum implante infantil.

Podia chutar Hades, Macária, talvez Nyx. Não importava. Sentia a forma com que sua aura a envolvia enquanto dançavam pelo salão. A música agora era suave, abrindo margem para que ele a apertasse na cintura, colando seus corpos.

Pretende ficar a festa inteira?
Gosto do Halloween, Leo.
Eu tenho que ir embora amanhã, amor.
Seria uma vez para nunca mais?
Isso. Como quiser.

Concordou. Se queria sua discrição, era importante que não soubessem o que estava fazendo às sombras. De repente, ser puxada por ele era muito menos alarmante do que deveria.

la fête va enfin commencer

Os saltos contra a terra úmida deveriam ser um incômodo, mas definitivamente não era. Diferente disso. Estava muito envolvida pelo caminhar elegante de Leo, que falava sobre… Ela. Como ela era ainda mais bonita sob a lua.

E ela era. Havia um encanto naqueles que aprenderam a lidar com a magia de Circe.

Conforme alcançava o que lhe parecia longe demais, a sobriedade parecia afastá-la dos pensamentos leves, espalhando o sentido de alerta para suas terminações nervosas.

Quando pararam, estavam longes o suficiente para que o barulho da festa fosse completamente silenciado. Ele juntou seu corpo até o dela, deslizando a mão fria pela coxa nua da mulher. O carinho subiu esbarrando na lingerie branca, antes de descer para suas pernas.

Mas ele não a beijou.

Primeiro, segurou seus braços contra suas costas. Beijou sua clavícula, baixou os lábios até seu pescoço. Dentes roçando contra seu pescoço.

Quando se agarraram a pele, furando-a, a dor lancinante a fez gemer, confusa com a sensação. Mas ali, longe da adrenalina da festa, podia pensar com clareza, por isso a sua perna direita se ergueu no espaço entre as dele, acertando uma joelhada forte o suficiente para fazê-lo cambalear. Depois, passos distantes dele, sorriu.

Quase. Por um beijo.

O sorriso descuidado de Lilith passeou, buscando pela arma. Não a encontrou.

Procurando por isso, Cinderella? — Exibiu a adaga entre os dedos, brincando com a ponta do ferro estígio cuidadosamente.
Sabe, Leo, eu consigo te matar com as mãos amarradas. Mas assim… Assim é bem mais divertido.

Olhos nos dele, porque queria vê-lo preso em seu encanto. Quando o movimento dele cessou, aproximou-se em dois passos, arrancando a lâmina de sua mão. Seu semblante despreocupado vasculhou cada canto que podia enxergar, porque agora tinha medo de que alguém a visse cometendo o crime sujo.

Eu faria qualquer coisa pra ver sua cara agora! — Zombou, apontando a lâmina para o peito coberto pela camisa da Valentino. Ferro estímulo roçou nos babados vitorianos quando forçou um pouco mais. — Pena. Você teria sido uma companhia interessante.

A frase que tinha dito mais cedo agora tinha um gosto doce. Pensou em Katherine, que agora deveria estar atrás dela, rastreando-a. Pensou em Nicholas. E então a faca penetrou a pele, rasgando-a.

Sentiu quando o coração esbarrou na lâmina, antes de quebrar. Estilhaçar. Pensou um pouco sobre aquela sensação antes de ver tudo espalhar em pó dourado, cintilando contra a luz da lua, que iluminava seu sorriso polido, agora que caminhava em direção aos chalés.

Afinal, já passava da meia-noite; sua festa já tinha acabado.

Importante:
ARMAS:
PODERES ATIVOS:
PODERES PASSIVOS:

Lilith Doutzen
Lilith Doutzen
Feiticeiros de Circe
Localização :
montauk, ny

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Missões Temáticas Empty Re: Missões Temáticas

Mensagem por Éris Qua Out 21, 2020 8:24 pm

Lilith Doutzen
Avaliação
Nos encontramos novamente, Lilith!

Bom, por onde devo começar? A construção de seu texto foi impressionante, estou contente com a coerência que segue a linha temporal da festa de Halloween até a missão temática escolhida.

Por sinal, sua narração me prendeu do início ao fim. Por um momento, senti como se estivesse assistindo a um episódio de alguma série da Netflix.

Toda a descrição de Lilith se envolvendo com Leo até o momento em que atingira a sobriedade fora escrita com precisão. Tenho como minha cena favorita a da filha de Despina recuperando sua arma para, enfim, matar o vampiro abusador.

Meus parabéns pela objetividade e criatividade! Estou impressionada.


Pontuação

Coerência: 40 de 40 pontos obtidos
Coesão: 30 de 30 pontos obtidos
Ortografia: 15 de 15 pontos obtidos
Organização: 15 de 15 pontos obtidos

Subtotal: 100 (×3)
Total possível em uma missão temática: 300 xp's
Total obtido: 300

Gastos
- 10 HP.
- 64 MP.

atualizado.

MONTY
Éris
Éris
Deuses

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Missões Temáticas Empty Re: Missões Temáticas

Mensagem por Lilith Doutzen Seg Out 26, 2020 6:13 pm

DOWN OF THE DEAD


Pela terceira vez no mês de outubro, a mensagem de Íris não alcançou Nicholas Capuozzi. Ele estava vivo – não teria como aquilo tudo chegar ali sozinho. Mesmo assim, não podia contatá-lo.

Suspirou.

O tecido preto sobre a cama de casal tinha a logomarca da Versace em um bordado fino. Dentro dele, o vestido brilhava em um tom de azul pastel muito suave, beirando ao branco que se via nos Alpes.

Do lado da embalagem, uma sacola grande demais da Bulgari escondia a marca da caixa onde o sapato estava guardado – mas sabia ser Louboutins. Em frente a ambos, um pacote de presente da Yves Saint Laurent zombava da expressão estupefata de Lilith.

Era demais.

Tudo aquilo era demais.

Provavelmente poderia comprar um apartamento no centro de Manhattan com o investimento que seu meio-irmão tinha feito para montar sua fantasia.

Mas até aquilo o italiano tinha feito para ela.

Quando terminou de desembalar tudo, não sabia de onde tinha vindo o bilhete. Estava em um cartão barato, dos que se comprava em lojas como Walgreens, Sephora ou Dolar Tree.

Sua caligrafia era apressada, um parabéns atrasado, um pedido de desculpas e um “volto logo” muito no fim do papel, em letras pequenas por falta de espaço. O American Express preso por um adesivo dourado tinha seu nome gravado contra o titânio.

Revirou os olhos, antes de escondê-lo no armário.

Idiota.

late night calling again, you’re falling

Caramba. Ele realmente se empenhou esse ano.
É um exibido.
Você não gostou?
É demais.

Amy logo percebeu que aquilo não era um elogio. Por isso, continuou a pentear os cabelos compridos de Lilith, que estava sentada no chão, vestindo apenas sua lingerie enquanto descobria o que cada um dos frascos da Yves Saint Laurent fazia por sua pele.

O penteado era simples. Pequenas mechas da frente de seu rosto se encontravam atrás de sua cabeça, deixando o rosto emoldurado por seus fios claros. A maquiagem não abria margem para exageros, mesmo a paleta de sombras passeava apenas entre tons de bege e marrom. Dois batons estavam disponíveis, mas mesmo após passar ambos, nenhum chegou a de fato colorir seus lábios, muito embora pequenas partículas de ouro agora se espalhavam na carne rosada que brilhava graças ao gloss.

Não encontrou cílios postiços; tampouco apliques para as unhas e os cabelos. Todo o conjunto era muito caro, mas nem um pouco exagerado.

Tudo era natural demais, sóbrio.

Você acha que ele vai aparecer?
Duvido muito.
Nem para vê-la?
Está tudo muito pensado. Acho que significa mais que só uma fantasia.
O que quer dizer, Lilith?

Deu de ombros, ainda que a resposta estivesse na ponta da língua. Não faria diferença para Amy. Mas ela sabia.

Aquilo tudo parecia demais para o acampamento porque não pertencia a ele. Ela não pertencia ao lugar. Era hora de ir embora.

Amy se levantou depois de prender a última mecha com uma presilha dourada.  Encarou Doutzen por um segundo, antes de gesticular e soltar um “Oh là là!” bem pronunciado graças ao sangue francês que corria em suas veias.

Belíssima, coeur
Não está demais?
Está perfeito. Aposto que ele não tirará os olhos de você.
Ele quem?

A mão de Amelie cobriu sua boca, a expressão de deboche crescendo conforme rebolava para fora do chalé.

Não demore, oui?
Oui! — Imitou o ruído em tom de provocação, recebendo um gesto mal educado da meia irmã. Voltou sua atenção para o reflexo.

O vulto chamou mais atenção que os incontáveis diamantes cravejados no Wings of Rome. Virou-se em um movimento limpo, antes de alcançar as armas sobre a mesa de cabeceira e posicionar o bracer no braço esquerdo. Ostium pesava em sua mão direita quando pôde decifrar do que se tratava. Apagou as luzes

Era tarde demais.

Adentraram em um pequeno bando, os zumbis. Cinco deles atravessaram a porta entreaberta na qual a outra filha de Despina tinha passado minutos atrás.

Serpensortia.

Lilith sorriu, porque não tinha muito mais o que sentir naquela situação. Zumbis eram novidade no acampamento, mas depois de tantos anos, aquilo não a surpreendia mais. Foi por isso que antes que a cobra escolhesse seu alvo, golpeou o que lhe parecia o lider dos seres. As três lâminas de Marama saltaram contra o rosto mal estruturado do monstro, fazendo a cabeça rolar para longe do corpo.

Um foi, faltam quatro.

Sua faca passou para frente do corpo quando ela resolveu se aproximar do segundo oponente. Sentiu o leve arranhar contra sua pele, mas, sabendo que o ataque não lhe causaria dano, continuou o ataque. O Louboutin penetrou o tronco oco, antes que o impacto o empurrasse para trás, derrubando dois dos monstros. Enquanto a cobra optava pelo mais distante – e agora serpenteava para enforcá-lo, Lilith enfiava Ostium em sua cavidade ocular.

Os outros dois encaravam muito alheios à cena, incertos de que deveriam continuar o ataque. Mas logo a hidden blade acertava o crânio de mais um deles, gerando um som gutural antes que se dissipasse em pó.

Sua última vítima já não parecia querer lutar. Por isso, quando viu que a serpente se livrava do corpo que tinha decapitado, resolveu atacá-la. De costas para Lilith, mal sentiu quando a lâmina de Ostium perfurou seu crânio.

Seu feitiço finalmente se desfez. Junto com sua última vítima, a cobra partia, enquanto Lilith respirava fundo, acalmando-se da adrenalina. Não havia sangue, nenhuma marca em sua pele alva. Mesmo contra o espelho, não podia ver nenhum vestígio de que aquilo não havia sido apenas uma alucinação.

Era melhor que fosse, ponderou. Se fosse real, significaria que o acampamento já não era mais seguro, o que não era bom sinal.

Seus pensamentos logo se arrastaram para longe, enquanto deslizava o zíper da capa para revelar seu vestido.

E depois que estava pronta, enquanto caminhava em direção à festa, já não sabia dizer se os zumbis eram reais ou apenas fruto da tequila que viera junto com suas jóias.

Riu suavemente com o pensamento.

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Mensagem por Selene Ter Out 27, 2020 3:50 pm

Lilith Doutzen

avaliaçãoOlá, Lilith!

Não tenho muito a falar sobre sua narração além de rasgar elogios à sua escrita. A forma como construiu os cenários e ambientou falas, ações e até mesmo objetos foi impressionante. Ler seu texto foi como estar folheando um bom e bem escrito livro.

Apesar de rápidas, as cenas de batalha foram objetivas e cumpriram os pontos obrigatórios. O modo como indagou sobre alucinações ao final da narração deu um toque especial no texto, elevando mais ainda o seu padrão.

Sem mais demoras, devo parabenizar seu esforço e sua escrita impecável.

pontuaçãoCoerência: 40 de 40 pontos obtidos
Coesão: 30 de 30 pontos obtidos
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Mensagem por Lilith Doutzen Qua Out 28, 2020 1:45 pm

THE PURGE


Senhorita Doutzen? Já terminei tudo. Deixei seu café pronto. Precisa de mais alguma coisa?
Não, Ana. Pode ir. Cornelia ja foi?
Sim senhorita. Carter pediu para avisá-la que o trânsito está muito lento
Certo. Se o vir, diga que sairemos às dez.
Tenha uma boa noite, senhorita Doutzen. Até amanhã.
Tire o fim de semana em casa, Ana. Vou viajar. Vejo você na segunda.

Se a mulher agradeceu, Lilith já não prestava atenção. Seus olhos se perdiam no horizonte tumultuado.

Da janela da cobertura do One 57, podia ver toda a cidade que nunca dorme. Mas não fazia diferença. Passava a maior parte do tempo sentada no piso frio, testa contra a janela para poder observar a pequena floresta no centro da ilha.

Seus olhos se perderam brevemente, desviando-se para o relógio na parede oposta. A noite de Halloween estava chegando ao seu ápice, mas a fantasia ainda não estava lá. Enquanto isso, vestia apenas uma lingerie assinada.

Não tinha certeza de que ele tinha recebido sua mensagem. Era o primeiro halloween fora do acampamento e talvez sua ausência tivesse o feito um homem relapso.

Precisava começar a se arrumar. O relógio centenário não a deixaria esquecer daquilo. Dirigiu-se pro cômodo oposto, o que tinha vista para a Times Square e garantia uma iluminação sutil. Encarou a caixa de maquiagens que receberamais cedo. Abriu o site de streaming.

O chat de sua live encheu muito rapidamente. Esperou que chegassem – algo entre trinta e quarenta mil pessoas – para que então ligasse a câmera.

Good eve, everybody! Hoje, em comemoração ao halloween, teremos uma maquiagem pra lá de especial. A Bourjois acabou de me mandar a nova coleção e estou muito ansiosa para testá-la.

Os preços exorbitantes já não chocavam mais seus seguidores. Não exigia muito de Lilith tratar aqueles absurdos com naturalidade – era fácil se acostumar com o dinheiro.

Melanie perguntou sobre a peça que estou usando. Foi um presente da Anamika Khanna. Lindo né?

Conforme passava produtos e mais produtos em sua face, mais suave sua faceta de tornava.

Quase esquecia do abandono calculado de Capuozzi.

Anthony perguntou qual será minha fantasia esse ano.

O fato da música acabar naquele mesmo segundo deixou o momento ainda mais embaraçoso. Não demorou muito para que o sorriso voltasse ao rosto, antes de chacoalhar o pincel de blush pelo ar, vendo as pequenas partículas de ouro em pó se espalharem pelo ar.

Esse ano estarei de Marilyn Monroe. Inclusive, pra quem quiser me conhecer, estarei dando uma passadinha no Knickerbocker Hotel essa noite.

Uma piscadela suave antes de ver o celular brilhar no canto da sala. Ignorou-o por um tempo para que pudesse terminar a maquiagem e, uma vez que conseguiu acertar seus cabelos como a pin-up famosa, começou as despedidas suaves, sorrisos dissimulados passeando pelos lábios vermelhos como veneno.

Obrigada a todos pela companhia. Não se esqueçam de dar uma passadinha lá pra me ver. Obrigada pelo carinho, Bourjois! Até a próxima!

Assim que desligou, o telefone voltou a tocar. Atendeu-o no terceiro toque, suprimindo a vontade de ignorar o “número confidencial” que brilhava na tela.

Marilyn Monroe? Criativo
Cale a boca. Onde está?
Preocupada, maninha? A fantasia está no quarto. Tem um presentinho na garagem também.

Bufou frustrada. Não arrancaria respostas dele naquela noite.

Valeu. Você tá bem?
‘Tô ótimo. Preciso ir. Ti amo fino alla luna
E ritorno. Eu sei.

Desligou antes que as lágrimas escorressem e borrassem sua maquiagem perfeita. As escadas que a levavam até a suíte pareciam longas demais, mas, quando chegou lá, riu sozinha.

O vestido branco da Dior que vestira Marilyn Monroe a esperava pendurado no cabide.

you're lovin' on the psychopath sitting next to you

Não o colocaria enquanto não escolhesse o par ideal. Não costumava ser uma garota indecisa, mas as três caixas da Louboutin não facilitavam em nada.

O primeiro, uma edição especial com a assinatura de Marilyn. O branco estava quase todo escondido por pequenos recortes. O segundo, scarpins brancos com o característico solado vermelho. O terceiro possuía um brilho acetinado sobre o verniz que lhe era desconhecido até então.

Resolveu deixá-lo para uma ocasião especial.

Acabou por optar pelo clássico. Enquanto os colocava no pé, ouviu vidro estilhaçar no andar de baixo.

Nenhuma resposta. A mão agarrou a lâmina de ferro estígio depois de posicionar Marama, buscando alento no frio que o couro proporcionava contra sua mão.

Pé por pé, alcançou a escadaria de mármore, usando todas as suas artimanhas para que não fosse ouvida. O reflexo contra as vidraças logo dedurou a posição do trio no centro da sala de jogos. A mão que segurava Ostium deslizou até o grande quadro de uma paisagem parisiense, derrubando-o escada abaixo, antes de desligar o disjuntor geral.

Melhor assim. Lutava melhor no escuro. O breu não era absoluto, Nova Iorque garantia que não fosse, mas já aumentava muito as suas chances de ganhar – mesmo em menor número.

Dante, não consigo ver nada.
Nem eu.
Inúteis. Fiquem perto de mim

Uma mulher estava no grupo. Pelo reflexo, podia ver o corpo definido pela fantasia de mulher gato. Dante vestia roupas simples e uma máscara boba, mas não se lembrava de que filme de terror ele tinha saído. O primeiro a falar, no entanto, era magro e alto demais. Deveria estar usando alguma poder na face, mas, por ser mais fraco que a mulher, sua camuflagem falhou assim que pôs os olhos nele.

Serpensortia
O que disse, querida?

Terminou de descer os degraus, atravessando a sala de jantar para alcançar o próximo cômodo. A cobra serpenteava por dentro da cozinha, usando da distração que a mulher era para pegá-los de surpresa.

Era muito bonita. Sob a luz da lua, era difícil não admirá-la. Essa vantagem garantiu que o primeiro ataque partisse dela – ou da cobra, já não sabia dizer. A invocação subiu pela mesa de sinuca e, de repente, era tarde demais para a mulher gato. Era uma constritora, enrolou-se muito rápido, sem dar chance para que ela pedisse ajuda.

Rede vermelha se instalou de surpresa no corpo da mulher. Dante agora partia para cima de Doutzen, mas, quando seus olhos se encontraram com os dela, enxergou a perdição. Seus movimentos cessaram e, de repente, já se tornava impossível mover-se. O terceiro homem tateava o local, arrancando da mesa um dos tacos de sinuca. Foi com ele que acertou a lateral da cabeça de Lilith, livrando-a parcialmente da rede com o baque.

Não demorou muito para que enfim estivesse livre. Quando o fez, o Louboutin tocou o chão em um movimento suave, fazendo estacas saltarem do piso frio na direção do homem, empalando-o em um segundo. Cladem agora a fazia sentir menos cansaço do que naturalmente aconteceria. Outras estacas se distribuíram, mas nenhuma atingiu a versão mal feita de Slender, que agora golpeava a cobra com o taco.

Atirou a faca, vendo-a cravar em suas costas com maestria. A dor lancinante se espalhava  por seu corpo, o veneno o impedindo de se movimentar. Aproximou-se, ladina, desferindo um soco audível contra sua nuca, sentindo quando as três lâminas atravessaram seu pescoço e separaram a cabeça do corpo, sangue espirrando contra sua face até então imaculada.

Bufou, retirando o bustiê ensanguentado de seu corpo. Tateou cada corpo ali espalhado, buscando por qualquer que fosse a dica que ajudaria a descobrir do que aquele ataque se tratava. Nada.

Subiu as escadas novamente, batendo a mão no disjuntor ao passar por ele, luzes iluminando o banho de sangue sobre a mesa de sinuca. Discou o número com desleixo. .

Lawford?
Está pronta, senhorita Doutzen?
Na verdade, houve um imprevisto. Chame Anastasia, Cornelia e peçam que tragam seus maridos. Desço em vinte minutos.

Não precisava de respostas e Carter não fez questão de dá-las. No quarto, o vestido já pendia em seu corpo, as mãos ensanguentadas espalhando manchas pelo tecido branco. Era uma versão dramática de Marilyn Monroe, mas ainda era ela.

you're lovin' on the murderer sitting next to you

O carro está esperando, senhorita.
É bonito?
Impecável. Um conversível.
Bacana. Faz um tempo que não tenho um desse. Porsche?

O homem assentiu, conforme direcionava Doutzen pela garagem.

Está tudo bem, Lilith?
Tudo bem

Repetiu simplesmente.

Sem perguntas dessa vez?
Sem perguntas dessa vez, Carter.


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Mensagem por Apolo Qua Out 28, 2020 4:16 pm

Lilith Doutzen

avaliaçãoOlá, Lilith.

Bom, não tenho muito a comentar sobre o seu desempenho. Em uma visão geral, você consegue se sair muito bem narrando não somente a ambientação como as interações de sua personagem nela inserida. Isso ficou claro no momento da luta que, apesar de sucinta, foi fácil de ser visualizada em função dos detalhes corretamente posicionados ao longo do texto.

Notei alguns problemas no decorrer da obra que teriam sido resolvidos com uma leitura rápida, como por exemplo:

Lilith escreveu:—Melanie perguntou sobre a peça que estou usando.

O correto seria haver um espaço entre o travessão (—) e “Melanie”. Isso se repetiu algumas vezes durante os diálogos.

Lilith escreveu:— ‘Tô ótimo. Preciso ir. Ti amo fino alla luna

Você esqueceu o ponto final nessa frase.

Lilith escreveu:Deveria estar usando alguma poder na face…

O correto seria algum poder.

Fora isso, parabéns!


pontuaçãoCoerência: 40 de 40 pontos obtidos
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Mensagem por Darya Faure Bertrand Qui Out 29, 2020 11:03 am

I WAS
ADDICTED
TO YOU
— Tem certeza que não vem?

— Eu vou depois — respondeu, sem que houvesse muita firmeza em suas palavras. — Prometo.

Skylar observou a irmã dar de ombros e sair, batendo a porta do chalé atrás de si. Mudando o peso de um pé para o outro, a notívaga decidiu retornar ao cubículo fechado que chamava de quarto; o alpendre anexo estava perfeitamente arrumado — como de costume —, exceto pela fantasia vitoriana que a morena insistia em dar os toques finais.

No silêncio sepulcral entre aquelas paredes escuras, Sky podia ouvir apenas o som das chamas crepitando na lareira e, de uma forma bem mais íntima e cuidadosa, sua própria respiração.

Até ouvir algo a mais.

Um novo semblante apoderou-se do rosto angelical: a sobrancelha erguida lhe dava ares de curiosidade. Optou por levantar a janela, abrindo-a, tentando focar em qualquer coisa lá fora que não os galhos das árvores agitados pelos toques de Zéfiro. Na penumbra, tudo parecia sugestivo — até mesmo para alguém que manipulava a escuridão, como era o caso da Weiz.

Estava praticamente convicta, após alguns arrastados segundos de observação, que qualquer som captado e interpretado por seus tímpanos era, na verdade, algum tipo de resquício dos festejos do acampamento. Enganou-se, porém, e Sky percebeu seu erro quando algo definitivamente agitou algumas moitas, abandonando seu disfarce na escuridão.

Ao vê-lo, reprimiu um grito de terror.

Era humanoide como ela, ainda que fosse visível que em seus pulmões já não havia ar e seu coração deixara de bater. O estado de decomposição avançado imprimia um odor além do aceitável, e as órbitas vazias de seus olhos estavam fixas na garota. Krøhonen deslizou a janela novamente para baixo, como se aquilo fosse uma proteção extra contra o morto-vivo — não era. Ela sabia que o que sustentava uma carcaça como aquela era um tipo muito antigo e incompreensível de magia, a qual atuava sobre carne conjurada, mas ela não poderia reverter nenhum tipo de feitiçaria naquele instante.

A criatura se aproximou, imprimindo o peso do próprio corpo contra o vidro que a separava da norte-irlandesa. Não somente uma, mas outras quatro faziam o mesmo caminho que a primeira, cambaleando e arrastando-se para próximo das dependências do chalé.

Sem perder mais tempo, a garota recorreu ao baú que mantinha sob a cama. Puxou-o em um movimento, vasculhando suas coisas até encontrar a corrente que utilizava como arma; ainda estava em sua forma reduzida, mas com a necessidade de sua dona, tornou-se um objeto mortífero que rapidamente foi empunhado — não demorou para que ouvisse o som de estalos do vidro de sua janela se quebrando, e os monstros passaram a ganhar terreno.

A Mentalista sussurrou uma prece de proteção à mãe e à deusa patrona antes de girar o próprio corpo como uma bailarina, tendo a graça e leveza para tal, ao mesmo tempo em que movimentava a corrente em um movimento similar. Quando o primeiro inimigo emergiu da janela para o quarto, levantando-se, o conjunto de ligações metálicas da menina enrolaram-se ao redor do pescoço pútrido da criatura póstuma.

Fê-lo com tamanha força que os cravos na extensão metálica do utensílio penetraram profundamente a carne apodrecida. Quando puxou de volta a corrente, Sky terminou por dilacerar tendões e a musculatura alheia, fazendo com que a cabeça do zumbi caísse em um baque surdo, acompanhada do corpo que desfaleceu momentos depois. Mesmo com a primeira vitória contabilizada, a morena não podia deixar de reconhecer a desvantagem numérica na qual estava naquele combate.

Enquanto os outros adversários tentavam alcançá-la, ela se concentrou. Mentalizou os domínios de sua mãe, utilizando os poderes advindos de sua linhagem para materializar o pensamento de uma esfera de energia obscura que ganhou consistência em sua mão. Sem deixar que aquele raciocínio se esvaísse, Skylar lançou contra o zumbi mais próximo o ataque. Devido à proximidade, a esfera de poder explodiu contra o rosto estragado da criatura, arrebentando sua face e fazendo-o tombar para trás, inanimado.

Novamente, movimentou a corrente. Dessa vez, utilizou-a como um laço contra o corpo do inimigo mais próximo, puxando-o em sua direção. Fê-lo tombar no assoalho, e antes que ele pudesse reagir, esmagou sua cabeça com um pisão forte o suficiente que rachou e afundou seu crânio apodrecido.

A serva de Psiquê pegou um caco de vidro do chão proveniente da janela quebrada — era grande o suficiente para utilizar como objeto de ataque. Direcionou-o em um movimento veloz contra o único olho de outro dos mortos-vivos, deixando que o pedaço cristalino afundasse naquela região. Abaixou-se, dando uma rasteira precisa contra os calcanhares desse mesmo oponente e fazendo-o tombar pesadamente contra o chão.

Isso propiciou um fio de tempo para que ela se virasse para o quinto oponente, o único que restava. Novamente, movimentou a corrente contra ele, atingindo-o no ombro; esse golpe foi suficiente para desestabilizar o equilíbrio alheio. Com outro ataque, agora horizontal, ela repetiu a fórmula que utilizara para subjugar seu primeiro êmulo: fez a corrente com cravos se enroscar ao redor do pescoço de outrem e, com um puxão que concentrava toda a força de seus braços, decapitou o zumbi.

Passou alguns segundos estática, observando a destruição do quarto. O vento que invadia o cubículo pela janela quebrada arrepiava as partes expostas de pele de Sky; era como se a brisa sussurrasse algo.

“Ainda não acabou”.


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Mensagem por Hades Qui Out 29, 2020 6:35 pm

SKYLAR W. KRØHONEN

avaliaçãoOlá, Skylar.

Acho muito agradável a leitura dos seus posts. Parabéns por isso, sei que não é uma tarefa fácil. Você conseguiu realizar a atividade com facilidade e não tenho reclamações a fazer quanto a isso.

Note que no seguinte trecho, você escreveu mentalista com m maiúsculo. Embora eu não duvide que você seja uma mentalista com m maiúsculo (!), como se trata de um substantivo comum, deve ser escrito com m minúsculo.

Skylar escreveu:A Mentalista sussurrou uma prece de proteção à mãe e à deusa patrona antes de girar o próprio corpo como uma bailarina

Observe, ainda, que o primeiro post do tópico cita como diretriz a necessidade de postar com templates de 500 pixels de largura ou mais. Uma regra sugerida pela staff para não atrapalhar a leitura. Concordo que o seu template não me incomoda tanto, mas resolvi pontuar isso para que isso seja resolvido, evitando problemas futuros com ele.

Mesmo com esses pequenos problemas, não há dúvidas de que a sua capacidade narrativa é excepcional. Parabéns!

Com isso, vamos à pontuação final.

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Mensagem por Heron Devereaux Qui Out 29, 2020 6:52 pm

The Purge
And the sleepless night.

S
ó decidiu que era hora de se deitar às duas da madrugada. Noites sem dormir eram o padrão para Heron Devereaux. Ele gostaria que eu pudesse dizer que isso significava uma dedicação às festas, aos bares e à vida noturna. Mas tinha mais a ver com trazer o trabalho e os problemas para casa. Mesmo na tranquilidade da cobertura do One Madison, a cabeça do homem não conseguia parar. Maquinando sobre o passado, o presente e o futuro.

O apartamento tinha três andares e situava-se no topo do edifício One Madison, em Manhattan. Paredes de vidro envolviam todo o lugar e davam vista para a cidade lá embaixo. O elevador privativo se abria para a sala de estar opulenta. Um sofá em L que dividia espaço sobre o grande tapete com duas poltronas confortáveis e um conjunto de três pequenas mesas de centro. Do outro lado, ficavam a grande mesa de jantar e a cozinha, com balcões e armários pretos, que contrastavam com o mármore branco da bancada.

Heron atravessou os espaços, evitando as colunas brancas que sustentavam a construção. Subiu a escada em espiral até o segundo andar. Atravessou o corredor, olhando para primeiro andar, escuro e silencioso, antes de chegar ao quarto.

Deitou-se sobre a cama king size, abraçado pelos lençóis brancos, enquanto a cidade cintilava lá embaixo. Estava exausto. Ainda assim, sabia que ainda demoraria ao menos uma hora até pegar no sono. Ele assistiu à cidade pela grande parede de vidro, enquanto esperava até que o sono chegasse. As pálpebras começaram a pesar e Heron já estava envolvido por um estado de torpor, quando o longo ritual para que caísse no sono foi quebrado.

Um barulho ecoou pelo apartamento silencioso, levantando Heron, que se sentou sobre o colchão, em completo silêncio. Ouviu o vidro de uma das paredes da sala se partir em um milhão de pedaços. E, depois, ouviu os estilhaços rangerem no chão, esmagados pelo peso de três pares de pés. Três invasores.

O filho de Atena abriu silenciosamente a gaveta na pequena mesa de cabeceira ao seu lado. De dentro, puxou Ostium, a adaga de ferro estígio. Quando se levantou, tratou de apanhar os travesseiros da cama e empurrar para debaixo dos lençóis. Finalmente, escondeu-se atrás da parede, próximo à porta do quarto e esperou.

— Vá ver o quarto. Talvez ele nem tenha acordado. Eu vou dar uma olhada no banheiro.

Uma voz sussurrou no corredor. Ele ouviu os passos se separarem. Sentiu a presença do estranho, à porta do quarto. Em silêncio, ele observou a cama. Os travesseiros envolvidos pelos lençóis o fizeram pensar que Heron ainda dormia, alheio à invasão. Quando finalmente entrou no quarto, estava despreparado. O filho de Atena concentrou-se em envolver a arma com sua aura de semideus, antes de empurrar a lâmina da adaga contra o pescoço do homem. Ferro estígio atravessou a carne, até que a ponta aparecesse na outra extremidade do pescoço do homem.

O estranho levou as duas mãos ao golpe. Sangue escorrendo pela balaclava e pelas vestes escuras do adversário. Tentou avisar seus companheiros, mas o golpe havia sido bem pensado. Um dano às cordas vocais do homem que o impediria de alertar seus parceiros.

As mãos cobertas de sangue tentaram alcançar o filho de Atena, que se esquivou com um movimento rápido dos pés.

Não queria estender aquela batalha demais, quando decidiu envolver o corpo do homem com um braço e empurrar a lâmina da adaga contra seu peito. O homem até tentou resistir. Mas, uma vez que o metal penetrou sua pele, já era tarde demais. Sentiu a vida deixar seu corpo, quando o peso dele caiu completamente sobre Heron. Cuidadoso, ele colocou o corpo do invasor no chão e tratou de deixar o quarto.

Os passos silenciosos o levaram pelo corredor. Lá embaixo, no primeiro andar, o filho de Atena não viu sinal nenhum dos outros dois. Por isso, seguiu até a porta do banheiro.

Apoiado no mármore da bancada do banheiro, estava o segundo invasor. O olhar passeando pela pequena coleção de frascos alaranjados na prateleira do espelho não perceberam a chegada do filho de Atena. Mas o homem sabia que alguém se aproximava.

— Ei, Dave. Esse cara tem um monte de Ambien aqui. Deve ter insônia, ou coisa assim. — Disse o homem, apanhando um dos frascos e examinando o rótulo mais de perto. — Heron Devereaux… Será que ele tomou um desses hoje?

Quando empurrou a tampa da prateleira, o espelho alcançou seu campo de visão e ele finalmente notou que homem na porta do banheiro não era seu companheiro de assalto.

— Merda!

Antes que ele reagisse, Heron avançou. As mãos alcançaram a nuca do homem, empurrando sua cabeça para frente. O vidro se estilhaçou, quando se chocou com a cabeça do bandido. Havia sangue escorrendo pelo rosto do homem, ainda atordoado pelo golpe, quando Heron o empurrou para dentro da banheira.

O adversário viu a lâmina de ferro estígio avançar. Não teve certeza do que deveria fazer.

— M-Mike! — Exclamou, colocando as mãos à frente do corpo.

A adaga atravessou as duas e o homem gritou. A adaga avançou novamente. Dessa vez, sem as mãos para impedirem seu trajeto. O metal afundou no peito do rapaz e, de repente, o apartamento havia caído no silêncio outra vez.

Havia sangue escorrendo pela banheira perfeitamente branca do banheiro, quando Heron deixou o lugar. Sabia que havia perdido o fator surpresa. Por isso, desceu a escadaria em espiral sem muita cerimônia. No meio da sala de estar, encontrou aquele que, ele deduziu, se tratava de Mike, o terceiro invasor.

— Boa noite.

— Vai ser, assim que você abaixar essa faca e sair da porra do meu apartamento pelo mesmo lugar que entrou. — Heron respondeu, de trás do sofá.

O adversário, próximo às mesas de centro, segurava uma faca de caça de bronze sagrado. Roupas pretas cobriam todo o seu corpo, exceto pelo rosto. A balaclava, ele havia jogado no chão. O rosto não era familiar para o filho de Atena. Ossudo, com as mandíbulas e a maçã do rosto proeminentes. Lábios finos num sorriso e olhos castanhos bonitos.

— Eu receio que isso está fora de questão, agora. — Um dos pés, ele colocou sobre a mesa de centro maior. — Porque, e espero que você entenda isso, chegamos aqui em três. E agora só resta um. Agora você espera que eu vá embora de mãos abanando? E com dois amigos a menos? Não vai dar.

O homem tomou impulso e saltou pela sala de estar, num movimento sobre-humano. Ainda no ar, o invasor atravessou o caminho até Heron. Apontou a lâmina contra ele e, um pouco antes de cair no chão outra vez, deixou que a lâmina avançasse contra ele.

O fio da faca roçou a pele de seu rosto, enquanto Heron tentava se esquivar. Bronze sagrado abriu um corte considerável na bochecha, fazendo escorrer sangue por rosto, pescoço e peito do filho de Atena.

Mike era rápido. Seus pés mal tocaram o chão, quando ele avançou outra vez, rasgando o ar com a faca de bronze, enquanto Devereaux esquivava-se dos golpes.

— E o que é que você quer? — O semideus perguntou, enquanto evitava as investidas do assaltante.

— O que você tiver. Mas não vai conseguir me comprar agora. Estou um pouco mais interessado em vingança, no momento.

Mesmo que não fosse possível subornar o invasor, Heron não quis desperdiçar aquela brecha. A lâmina de Ostium avançou em direção ao corpo dele. Antes que o ferro estígio acertasse sua pele, Mike jogou os braços para trás, numa cambalhota para desviar do golpe.

Heron conseguiu pensar mais rápido do que Mike. O homem ainda estava no meio do movimento acrobático, quando o filho de Atena levantou uma das mãos. Visualizou mentalmente o que estava prestes a fazer e, no instante seguinte, fez com que realmente acontecesse.

Lanças metálicas se materializaram do chão, ao redor do invasor. As pontas afiadas, voltadas para ele, mergulharam em sua pele. O homem rugiu de dor, empalado pelas cinco lanças, enquanto Heron se aproximava dele. O ferro estígio roçou a pele de seu pescoço, abrindo um corte de uma ponta à outra e silenciando o assaltante de uma vez por todas.

Heron jogou a adaga no chão e esquivou o olhar da visão. Havia sangue demais, e o filho de Atena nunca se orgulhava de matar.

Esfregou os olhos, olhando para a Lua pelo buraco deixado pelos invasores na parede de vidro do apartamento. Pensou nos corpos espalhados pela casa e se odiou pelo que havia feito. Sim, em parte, porque era o responsável por todas aquelas mortes. Mas, mais do que isso, porque sabia que não teria nenhum segundo de sono naquela longa noite.

Considerações:
Heron Devereaux
Heron Devereaux
Filhos de Atena
Localização :
Oxford, Inglaterra

Idade :
27

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Mensagem por Darya Faure Bertrand Sex Out 30, 2020 7:31 am






*A missão a seguir se passa exatamente
ao término da missão “Dawn of the dead”!



Skylar abandonou o chalé de Nyx com a corrente ainda em mãos; os olhos procuravam qualquer sinal de ameaça na escuridão dos arredores, e a menina percebeu de imediato que apenas o suéter que vestia não seria suficiente para protegê-la contra as rajadas frias do vento.

Krøhonen tinha a boca seca naquele instante; era um dos sintomas comuns quando ela se encontrava naquele tipo de estado de alerta. Movimentou a cabeça para o lado, onde a trilha da área dos chalés se esticava rumo às entranhas do vale. Se fosse naquela direção, encontraria o centro dos festejos do feriado e provavelmente Quíron — na atual circunstância, apenas o centauro parecia capaz de auxiliar a mentalista.

Presa à intenção de avançar naquele rumo, algo reteve Skylar: algo que ecoou no vago da noite. Um lamento, um pedido de socorro.

Virou a cento e oitenta graus, justamente na direção oposta da segurança. Engoliu em seco, deixando-se romper a escuridão quando passou a desbravar as trilhas ocultas do bosque para penetrar mais fundo a bruma e o mistério intercalado por sons dos animais noturnos; ouviu novamente o som, percebendo tratar-se de um pedido de socorro. Esse foi o combustível para que os passos da jovem Weiz se tornassem velozes.

Emergiu numa clareira, cercada parcialmente pela névoa noturna que pairava tanto sobre a superfície espelhada do lago quanto pelas suas margens. Àquela hora, a água cristalina tinha um aspecto frígido e preto; era a superfície líquida de um diamante negro. E era para essa superfície que alguém era… arrastado. Sky levou a mão à boca em um gesto de choque.

Seus olhos duvidavam do que viam, mas ali estava: uma verdade incontestável. Primeiro notou o vestido longo colado ao corpo feminino, e seus cabelos eram pretos e compridos como o da norte-irlandesa. Parecia apática, ou atrelada ao movimento de andar, e o fazia com determinação sem se importar com o semideus o qual segurava pelo pescoço. Levava-o ao lago e, mesmo com a vítima tentando libertar-se, os dedos esquálidos da criatura não pareciam nem de longe fraquejar.

Penitenciou a si mesma com uma praga grega antes de avançar, decidindo intervir.

— Socorro! — O semideus notou Skylar, mas a mulher não pareceu perturbada com a aproximação repentina da filha de Nyx. Na verdade, sequer olhou-a.

Tomando aquilo como vantagem, a garota girou a corrente antes de falar:

— Você aí, solta ele! — Nenhum efeito. — Não vou falar de novo. — A mulher já estava à beira do lago naquele ponto, o que levou Sky a projetar um movimento em arco contra a cabeça dela. Para a sua surpresa, os elos metálicos com cravos passaram inofensivos através da imagem feminina. Se Krøhonen queria a atenção do espírito para si, conseguira.

E arrependeu-se profundamente daquilo.

Esperava encontrar um rosto encarando-a de volta, mas deparou-se com o vazio perturbador de alguém cuja face lhe dava ares de ausência. Era como encarar o esboço de um manequim, ou uma foto que se perdera com a erosão, deixando para trás somente um formato ou uma lembrança do que um dia já fora. Não havia memória ou sentimento — não havia mais nada. Apenas um instinto primal dominava aquela criatura, e era esse instinto o responsável por fazer a mulher do lago largar a garganta do semideus e direcionar seus passos contra a jovem Skylar.

De forma irracional — como alguém que busca apenas a própria proteção —, a gaélica direcionou mais um ataque rumo ao corpo lívido da criatura. Mesmo compensando o choque inicial com mais força nesse novo movimento, novamente os cravos de bronze sagrado atravessaram, inúteis, a silhueta fantasmagórica.

Se os ataques de Sky não surtiam o efeito desejado na aparição, o contrário era verdadeiro. Krøhonen presumiu aquilo quando, com o canto dos olhos claros, captou uma movimentação suspeita junto à água; o semideus capturado ainda estava caído, se recuperando. Tinha uma espada na bainha, mas esse objeto parecia não lhe pertencer mais; isto é, era animado por uma força além da corpórea. Quando a arma metálica sobrevoou o espaçamento na direção da estrangeira, sua única saída foi intercalar o ataque com o corpo da própria corrente que possuía, utilizando-a como escudo momentaneamente para defletir a espada jogada em sua direção.

O objeto era controlado por ela — pela mulher de branco.

Tão logo a espada caía no chão, uma pedra voou contra a morena. Por pouco desviou do golpe que a teria acertado fatalmente entre os olhos, mas não escapou inteira; sentiu primeiro a pontada de dor na parte superior da cabeça.

Skylar tombou.

Quente, contrariando a temperatura ambiente, o sangue escarlate irrompeu pela linha de seus cabelos compridos e rolou pela testa da mais nova. Levou a destra trêmula até onde doía e quando olhou as pontas dos dígitos, encontrou-as sujas com seu próprio fluido vital. Arrastou-se para trás como pôde enquanto notava a aproximação da criatura sem face — ela agora marchava na direção dos olhos azuis assustados. A mentalista pensou se aquele seria seu fim, e o turbilhão caótico de sentimentos aflorou uma única vontade que agitou seu ser:

A de sobreviver.

Destructio. — A arcana sussurrou, estendendo as palmas abertas das mãos contra o fantasma. O feitiço ganhou consistência em algum lugar dentro dela; foi como se as borboletas que habitavam seu estômago entrassem em combustão instantânea, e aquele fogo resultante da queima desenfreada fosse utilizado como método de defesa. Tal combustível foi responsável por fazer uma esfera mágica e densa ser lançada das palmas nuas de Krøhonen contra a mulher do lago, acertando-a no rosto.

O vento frio que se seguiu, dobrado pela explosão do golpe, lançou as melenas de Skylar contra sua própria face cegando-a momentaneamente. Passado o susto inicial, ela pôde olhar novamente: nada havia onde outrora a criatura do além a ameaçava. Parecia ter sido levada tanto pelo feitiço e seu impacto quanto pelo vento noturno, carregada pela brisa para longe dos semideuses.

De volta para o fundo do lago. Ou nem mesmo para lá.

— Você está bem? — O semideus desconhecido ainda a observava, distante. — Acho que ela se foi.

— Estou — respondeu, não tão convicta daquilo. — Volte para o seu chalé ou procure algum curandeiro. Eu preciso encontrar Quíron.

Lançou rapidamente um olhar à Lua, meio coberta por nuvens escuras e esfarrapadas. O que mais aquela noite reservava? Não saberia dizer, mas levantou-se. Saiu dali depressa.


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Darya Faure Bertrand
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Mensagem por Apolo Sex Out 30, 2020 1:42 pm

Heron Devereaux

avaliaçãoOlá novamente, Heron.

Assim como da última vez, parabenizo-o por ter feito um texto muito bem estruturado. A leitura foi deveras agradável e fluida, de modo que todos os acontecimentos ficaram claros e entendíveis. Você conseguiu ambientar muito bem e detalhar as lutas na medida certa, criando um texto longe de ser monótono e nem um pouco cansativo.

Não encontrei erros durante o trajeto ou defeitos que me fizessem descontar pontos, portanto parabéns.


pontuaçãoCoerência: 40 de 40 pontos obtidos
Coesão: 30 de 30 pontos obtidos
Ortografia: 15 de 15 pontos obtidos
Organização: 15 de 15 pontos obtidos

Subtotal: 100 × 3
Total possível em uma Missão Temática: 300 xps
Total obtido: 300 xps

descontos
- 10 HP
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Mensagem por Lilith Doutzen Sex Out 30, 2020 6:11 pm

THE INVISIBLE MAN

O arrepio atravessou sua coluna quando sentiu o suspiro próximo ao ouvido.

Senhorita Doutzen? Está tudo bem?
Tudo bem.

Repetiu metodicamente. A taça encostou em seu lábio inferior, antes de tombar sutilmente e deixar seu líquido encontrar a garganta da mulher.

Candice Stowe já chegou.
Quem?
Ela trabalha para a Mercedes. Disse que conversou com Capuozzi para uma parceria.
Peça um minuto e ligue para Carter.

A mais velha se afastou suavemente, deixando Lilith com a companhia de Cornelia, que esfregava compulsivamente o tecido verde da sinuca. Desde o incidente um ano atrás, o fazia pelo menos uma vez por mês, mesmo depois da mulher ter trocado a mesa por uma mais moderna.

Quando Lilith perguntava, tudo o que conseguia arrancar era uma baboseira sobre espíritos que estariam livres na próxima noite de Halloween. O fato era que o fatídico dia tinha chegado. E como se só a ladainha da mulher com sangue latino não fosse o suficiente, assim que as bolas foram espalhadas pela mesa em um estalo provocado pela mexicana, a número oito se encaçapou sozinha segundos antes de Anastasia atravessar a viga que separava as salas.

De onde estava sentada – uma poltrona brega estampada com os quatro naipes do baralho – viu acontecer, mas fingiu não fazê-lo. Não era nada incomum ser importunada pelo mundo semidivino vez ou outra.

Está vendo, senhorita Doutzen? Os espíritos chegaram!
Não sei do que está falando, Cornelia.
Ignore-a, Lilith. Está ficando velha e biruta. Carter está na linha.

Alcançou o celular assim que se pôs de pé. Soltou-o sobre a caçapa mais no canto, ligou no viva voz; alcançou um taco e o apoiou na mesa, usando sua mão esquerda como guia. Mirou na bola um, afastou a mão direita para impulsioná-la e empurrou com força na direção da branca. O movimento a propeliu até que se chocassem, mas apenas a amarela entrou na caçapa.

Lawford?
Bom dia, senhorita. Como posso ajudá-la?
Preciso que me faça um favor. Cheque nas câmeras se você encontra o caminhão na Mercedes.
Um instante, senhorita.

Outras duas bolas foram encaçapadas enquanto esperava o retorno de Carter. Um pigarro antecedeu o próximo diálogo, a deixa que precisava para descansar o taco sobre a tábua, alcançar a taça e bebericar o vinho branco.

Senhorita Doutzen? O caminhão está aqui. Está descarregando um carro.
Mais detalhes, talvez?
Aproximando a câmera… Ok. É um CLS 53 AMG.
Engraçadinho.
É preto, provavelmente 2020 ou 2021. Tenho quase certeza que os bancos são vermelhos.
Obrigada, querido. Indique a eles o meu andar de garagem em uns cinco minutos.

Antes que desligasse, sua taça escorregou da mesa de sinuca e se espatifou no chão, cristal virando poeira em um relance. Sorriu. Cornelia no entanto, não viu graça e, mais uma vez, iniciava um ritual de orações as quais não entendia.

Desfilou em direção à sala de reuniões, um andar abaixo do que estava. Um flash disparou em seu rosto antes mesmo que atravessasse a porta de entrada.

Lilith Doutzen! É um enorme prazer conhecê-la. Dimitris falou muito sobre você.
O prazer é meu. Como ele está? Vi que assumiu o cargo na diretoria.
Ah sim. Pediu até que a convidasse para o Coquetel da Ascensão.
Exibido. Diga a ele que com esse nome, nem Nicholas Speeks aparecerá.

Risadas superficiais e cumprimentos educados demais.

Desculpe por isso, mas… Podemos tirar uma selfie? Sou uma grande fã de seu canal.
Uh, claro. Enquanto isso, conte-me. O que a traz aqui?
Nova campanha. Precisamos de uma garota propaganda.
Espero que não tenham me escolhido por causa do que houve no MET Gala.

Sorriu para a câmera, juntando seu rosto ao de Candice. Depois, ambas fizeram um biquinho dramático e, apenas seis ou sete fotos depois, a gerente de marketing da fábrica alemã se deu por satisfeita. Mas o álcool corria por suas veias e achava improvável que se chateasse com aquele tipo de banalidade.

Milla já superou isso. Você é o rosto do ano, Lilith. Ou querem ser você ou querem tê-la.
É o suficiente. A equipe pode me acompanhar? As minhas coisas todas estão na suíte.
Você tem alguma marca de preferência? Temos ofertas da Gucci, Etro, Yves Saint Laurent...
Yves está ótimo para mim.
Certo. Suba, suba.

Dispensada com um movimento de mãos, viu-se deixar o ambiente e usar os elevadores para chegar ao quarto andar da cobertura.

Está pronta, Lilith?
Pronta.

smile, the worst is yet to come

Perfeito.
Maravilhoso.
Sim, excelente. Pode virar, senhorita.
Acredito em vocês.
Sorria.

A equipe começava a se organizar para partir. Malas que antes abrigavam vestes, maquiagem e sapatos extras agora voltavam vazias para o primeiro andar da cobertura. Presentes ocupavam toda a estante do closet.

Quando se virou, pôde ver como o batom vermelho da marca marcava o espelho com um smiley. Sorriu para a marca no espelho.

Vocês me dão um minuto? Vou separar alguma coisa da Bulgari para usar
Sua patrocinadora, certo?

Assentiu suavemente. As pessoas logo sumiram para dentro do elevador. As portas se fecharam e seus olhos buscaram por qualquer ondulação no ambiente.

Não demorou para que encontrasse. Uma deformidade muito pouco significativa para olhos desatentos, mas que faria a diferença para a caçadora.

Não conseguia vê-lo, nem distinguir do que se tratava. Não sabia dizer se era humano. Apenas sabia que estava ali – talvez movimentando-se muito mais rapidamente do que seus olhos poderiam acompanhar.

Só conseguiu sentir a repentina pressão contra seu braço e a forma com que a película que normalmente a protegia se rompendo. Impulsionou o corpo para trás em um baque, tomando distância.

Concentrou-se. De repente, neve brotava em todo o piso, cobrindo o ambiente e, consequentemente, os pés de ambos os seres. Apoiou-se na penteadeira, abrindo a gaveta para sacar a arma na primeira gaveta. Movimentos suaves para entender de quem se tratava sua vítima.

O rosto do ano. Que honra deve ser, sim?
Como foi ser substituída, Milla?
Não teria me incomodado se você fosse ao menos bonita.

Sorriu, passos marcando a neve onde Milla caminhava para diminuir a distância entre as duas.

Uau. Você é realmente o que todos falam, sabia?
O quê?

A lâmina de ferro estígio reluziu entre as duas, antes que penetrasse o estômago da oponente invisível.

Burra.

Assim que sacou a arma da pele que havia rompido, sangue passou a jorrar, manchando a neve a sua frente. Recuou dois passos para que não se sujasse. Joelhos tocaram a neve conforme Lilith Doutzen se afastava, levantando suavemente a cauda de seu vestido.

Lilith? Mais uma coisa.

Encarou-a sobre o ombro.

Você é a próxima.
Vá pro inferno.



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Lilith Doutzen
Lilith Doutzen
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montauk, ny

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